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Ibovespa sobe, volta ao patamar dos 139 mil e atinge 3ª maior marca de fechamento

Ibovespa sobe, volta ao patamar dos 139 mil e atinge 3ª maior marca de fechamento

O Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, acima dos 139 mil pontos pela primeira vez desde meados de junho, com Embraer renovando máximas após pedido feito pela companhia aérea SAS, enquanto agentes também analisaram decisão do governo de entrar com ação no STF para defender o decreto sobre IOF.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,5%, a 139.549,43 pontos, após ajustes, tendo marcado 139.695,23 pontos na máxima e 138.854,89 pontos na mínima do pregão. O volume monetário somou R$17,06 bilhões.

Mesmo após a alta de mais de 15% acumulada no primeiro semestre, na visão de estrategistas do BTG Pactual, o Ibovespa parece “indiscutivelmente barato” quando se considera apenas o múltiplo de preços sobre lucro 12 meses à frente.

“No entanto, quando ajustado pelas taxas reais de juros a longo prazo — que terminaram junho em 7,1% –, o prêmio para manter ações está em 3,3%, um pouco acima do mês passado (3,2%), mas apenas marginalmente acima da média (3,1%)”, afirmaram em relatório com as recomendações de ações para julho.

“Para que ocorra uma recuperação sustentada, as taxas reais de longo prazo precisam cair muito mais ou os lucros devem ser revisados para cima”, acrescentaram, citando que, para que as taxas caiam, a “preocupante situação fiscal” deve ser resolvida por este ou pelo próximo governo.

Nesta terça-feira, a Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para defender o decreto do governo que elevava alíquotas do IOF — uma das medidas para tentar equilibrar as contas públicas — e que foi derrubado pelo Congresso Nacional.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apontou que o atingimento da meta fiscal de 2026 depende da efetivação da iniciativa que elevava o IOF, da medida provisória que aumentou tributos sobre aplicações financeiras e de projeto a ser apresentado para cortar R$15 bilhões em benefícios tributários.

“O mercado como um todo está de olho nos acontecimentos de hoje para ver se o governo de fato consegue continuar avançando com essa pauta”, observou o sócio e advisor da Blue3 Investimentos, Willian Queiroz.

No exterior, Wall Street fechou sem uma direção única, com o Nasdaq cedendo 0,82% e o S&P 500 perdendo 0,11%, enquanto o Dow Jones subiu 0,91%, em sessão volátil marcada por uma liquidez sazonalmente baixa.

DESTAQUES

– EMBRAER ON avançou 4,42%, renovando máximas históricas e chegando a R$81,35 no melhor momento, maior patamar intradia já registrado, após a Scandinavian Airlines (SAS) assinar um acordo com a companhia brasileira para comprar 45 jatos E195-E2, com direitos de compra para 10 aeronaves adicionais. Excluindo os direitos de compra, o valor do pedido é de aproximadamente US$4 bilhões.

– VALE ON fechou negociada em alta de 1,35%, oferecendo também um suporte relevante, em sessão na qual trabalhou descolada dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian terminou as negociações do dia com queda de 1,32%.

– PETROBRAS PN subiu 0,35%, endossada pelo movimento dos preços do petróleo no exterior, onde o barril do Brent fechou com acréscimo de 0,6%. A estatal anunciou nesta terça-feira um aumento de 2,9% do preço médio de venda do querosene de aviação (QAV) para distribuidoras. Dados da ANP mostraram que a Petrobras produziu 2,21 milhões de bpd em maio, alta de 7,31% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

– ITAÚ UNIBANCO PN fechou com variação positiva de 0,45%, enquanto BRADESCO PN avançou 0,62% e SANTANDER BRASIL UNIT encerrou com acréscimo de 2,02%. Na contramão, BANCO DO BRASIL ON caiu 0,81%, em pregão marcado por anúncio do Plano Safra 2025/26 para a agricultura firmarial, com oferta de R$516,2 bilhões. O BB operacionaliza a maior parte dos recursos do Plano Safra.

– BB SEGURIDADE ON subiu 1,76%, após seu conselho de administração aprovar a distribuição de R$3,77 bilhões em dividendos, referentes ao lucro líquido do primeiro semestre de 2025. Os valores por ação e as datas de pagamento e de início das negociações das ações ex-dividendos serão informados após a divulgação dos resultados do segundo trimestre.

– AZZAS 2154 ON caiu 4,42%, em sessão de ajustes após três altas seguidas, período em que acumulou valorização de 11,6%. A dona de marcas como Arezzo e Farm detalhou na véspera reestruturação no seu conselho de administração, com analistas também enxergando sinais de novo alinhamento entre os acionistas de referência Alexandre Birman e Roberto Jatahy.

– NATURA&CO ON recuou 2,26%, um dia após evento da firma com analistas e investidores na véspera. Nesta terça-feira, ocorre a “consumação” da incorporação da Natura&Co pela Natura Cosméticos, quando os acionistas titulares das ações da Natura&Co receberão para cada papel uma ação da Natura Cosméticos. A partir de quarta-feira, começa a negociação das ações da Natura Cosméticos com o código “NATU3” na B3.

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Autor: camillebocanegra

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