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Independência financeira feminina: 8 passos práticos para conquistar sua autonomia total

Cada vez mais, as mulheres precisam assumir o controle das próprias decisões financeiras e conquistar domínio pleno sobre o assunto. Separações, maternidade e mudanças de carreira estão entre os marcos que mais impactam a independência financeira feminina.

O problema é que, muitas vezes, a busca por ajuda só acontece quando o estresse já chegou ao limite. E isso pode sair caro: em dinheiro, saúde mental e até em liberdade.

Com base no Mapa Nacional da Violência de Gênero, que reúne dados do Senado Federal, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Sistema Único de Saúde (SUS), o Meu Bolso em Dia destaca que 34% das denúncias de violência contra mulheres no Brasil envolvem abuso monetário ou patrimonial. No cenário internacional, levantamentos da National Network to End Domestic Violence (NNEDV) indicam que 99% dos casos de violência doméstica estão associados a algum tipo de controle monetário.

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Para mudar esse cenário, O E-Investidor consultou mentoras e especialistas em finanças que listam oito passos práticos para alcançar, e manter, a independência financeira.

1.Pense no monetário desde o início

“Se você consegue pensar nisso desde o começo da sua vida profissional, consegue ter um planejamento monetário. É a primeira coisa que falo com mulheres jovens, eu digo: invista desde o seu primeiro salário”, orienta Carolina Cavenaghi, CEO e fundadora da Fin4she.

2. Analise suas metas de vida

Se não tiver seguido a primeira dica, não se preocupe, nunca é tarde para começar. Olhe para a sua vida, não para os números.

O primeiro passo é ter compaixão por si mesma, reconhecer que todas têm limitações e que mudar exige coragem. É importante sair da negação, especialmente se houver alguma compulsão financeira, endividamento ou o hábito de delegar a outros o que é seu.

Aceitar a própria fragilidade é o que abre espaço para um verdadeiro compromisso com a mudança, assim indica a Ana Paula Hornos, psicóloga e educadora financeira e colunista do E-Investidor.

3.Crie uma reserva de emergência

Ter uma reserva de emergência de 6 a 12 meses de despesas é o que separa a liberdade do desespero. “Essa reserva permite atravessar separações, mudanças de carreira ou problemas de saúde sem depender de terceiros”, afirma Adriana Melo, CFO da SAS Brasil e mentora financeira.

4. Simplifique

“Não é sobre controle rígido, é sobre consciência”, diz Ana Paula Hornos. Reserve um momento no mês para olhar suas finanças, de preferência, em família.

Definir parâmetros de orçamento, garantir que os gastos fiquem abaixo da renda e automatizar pagamentos ajudam a reduzir o peso mental da gestão financeira.

“Celebrar pequenas conquistas e falar sobre dinheiro com naturalidade transforma o peso em poder”, completa.

5. Converse com a família sobre um planejamento

Segurança financeira nasce do diálogo e da transparência. “Mesmo sem renda própria, é fundamental que a mulher participe das decisões financeiras da família, entenda o orçamento e conheça reservas e direitos”, orienta Ana Paula Hornos.

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Ela recomenda, ainda, que cada mulher tenha um centro de custo próprio dentro do orçamento familiar, “para garantir autonomia e margem de decisão”.

6. Invista em si mesma

“Cursos, terapia, especializações e networking de qualidade não são luxo. Eles fortalecem a autoestima, abrem portas e garantem que suas escolhas não fiquem limitadas pela falta de qualificação ou apoio emocional”, diz Melo, da SAS Brasil.

7. Peça ajuda

“Da mesma forma que buscamos um profissional para cuidar da saúde mental ou da alimentação, o mesmo vale para finanças”, diz Carolina Cavenaghi.  Ela destaca que existem várias possibilidades de suporte, de consultorias a mentorias e conteúdos acessíveis.

“Falar sobre dinheiro ainda é tabu, mas é essencial desmistificar o tema. Autoconhecimento e clareza de metas são o primeiro passo.”

8. Transforme em hábito

O mais difícil, e talvez o mais importante: “Entender sua renda, organizar gastos e acompanhar investimentos precisa se tornar rotina”, afirma Cavenaghi. “Com o tempo e com ajuda de profissionais de confiança, esse processo se torna natural. O leigo não precisa saber todas as siglas, o essencial é começar e se manter.”

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Rafaela Navarro

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