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Investidores respiram aliviados: Bolsas da Europa sobem com trégua no Oriente Médio, mas incertezas permanecem

As bolsas da Europa fecharam na maioria em alta desta sexta-feira (20), com avanços no continente e queda em Londres, seguindo um apetite por risco desencadeado por perspectivas de uma menor escalada no conflito entre Israel e Irã. Por sua vez, analistas ponderam as sinalizações, lembrando que as disputas seguem latentes, e com potencial para novos desdobramentos. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta 0,13%, a 536,53 pontos.

Na última quinta-feira (19), a Casa Branca disse que o presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, decidirá sobre a eventual entrada de Washington na guerra de Israel contra o Irã nas “próximas duas semanas”. O adiamento de um ataque, que antes parecia iminente, veio em meio a relatos de que o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, e o chanceler do Irã, Abbas Araghchi, conversaram por telefone várias vezes desde o início da ofensiva israelense.

  • Em Frankfurt, o DAX subiu 1,27%, a 23.350,55 pontos;
  • Em Milão, o FTSE MIB avançou 0,74%, a 39.231,35 pontos;
  • Em Madri, o Ibex35 teve alta de 0,77%, a 13.850,30 pontos;
  • Em Lisboa, o PSI 20 ganhou 0,71%, a 7.444,96 pontos.

Por sua vez, Ipek Ozkardeskaya, analista sênior do Swiisquote Bank, enxerga apenas uma “calmaria antes da tempestade”.

O Irã continua ameaçando um bloqueio definitivo do Estreito de Ormuz, importante artéria de circulação dos fluxos de petróleo globais. Ao mesmo tempo, Israel tem indicado que pode tentar derrubar o governo iraniano, o que pode prolongar o conflito. “Então o que está acontecendo parece nuvens escuras se formando no céu”, diz. Nos indicadores, pesquisa mostrou que as vendas no varejo do Reino Unido sofreram acentuada queda mensal de 2,7% em maio, um dia após o Banco da Inglaterra (BoE) deixar seu juro básico em 4,25%.

O índice de confiança do consumidor na zona do euro caiu de -15,2 em maio a -15,3 em junho, segundo dados preliminares divulgados hoje. As ações da Berkeley, maior construtora de imóveis residenciais de Londres, tombaram 8,19% na capital britânica, onde o FTSE 100 caiu 0,20%, a 8.774,65 pontos, alertando os investidores para que se preparem para um período de retornos menores no “médio prazo”. A firma também revelou que seu antigo CEO, Rob Perrins assumirá a presidência executiva em setembro.

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Ele será substituído como CEO por Richard Stearn, que era diretor monetário da Berkeley desde 2015. A ação da operadora de satélites francesa Eutelsat, concorrente da Starlink de Elon Musk, disparou 30,81% em Paris, onde o CAC 40 subiu 0,48%, a 7.589,66 pontos, após a firma revelar ontem (19) que está considerando um aumento de capital de € 1,35 bilhão para financiar sua estratégia de longo prazo. A transação seria subscrita pela APE, a agência do governo francês responsável por gerenciar as participações do estado em várias firmas.

Veja, na tabela abaixo, um resumo das bolsas da Europa:

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Autor: Isabela Ortiz

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