Lucro da C&A (CEAB3) pode chegar a R$ 110 milhões no 2T25, estima XP; confira as projeções

A XP espera que a C&A (CEAB3) apresente resultados sólidos no segundo trimestre de 2025. A expectativa é de tendências sólidas nas vendas no conceito mesmas lojas (SSS), assim como continuidade na melhora das margens, diante do mix de produtos e menor provisionamento na C&A Pay.

Em relatório, as analistas Danniela Eiger e Laryssa Sumer estimam um aumento anual de 11% nas vendas líquidas. O principal impulso deve vir do vestuário, cujas vendas líquidas devem crescer 16% ante o último ano, compensando o recuo anual esperado de 5% no segmento de fashiontronics (eletrônicos).

Os serviços monetários, avaliam, devem se manter como um obstáculo para a expansão da receita, já que a companhia continua a se concentrar na rentabilidade.

A XP calcula ainda que a margem bruta consolidada aumente 0,9 ponto porcentual (p.p.), em relação ao ano anterior, por conta do mix de produtos e aumentos de preço. O lucro líquido ajustado deve alcançar R$ 110 milhões.

“É importante notar dois efeitos opostos no trimestre: a venda do portfólio da Bradescard, por R$ 154 milhões; e uma despesa não-caixa de R$ 35 milhões relacionada ao plano de pacote de remuneração de Incentivos de Longo Prazo”, destacam as analistas, que ponderam que, excluindo esses efeitos, a margem Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) ajustado da C&A (CEAB3) cresça 1,4 p.p., impactada positivamente pelas menores perdas de crédito do C&A Pay.