Mandíbula de 1,8 milhão de anos é o achado mais antigo de espécie humana ancestral


Uma mandíbula de 1,8 milhão de anos foi encontrada na Geórgia, país na interseção da Europa com a Ásia, e pode ser o achado mais antigo da espécie humana ancestral Homo erectus. Além disso, segundo pesquisadores, a ossada pode ser evidência de um dos primeiros grupos humanos a viver fora da África.
A descoberta foi realizada no sítio arqueológico de Orozmani, próximo a Tbilisi, capital da Geórgia, que apresenta diversos fragmentos da Idade da Pedra. No mesmo local também foram encontradas ferramentas de pedra próximas a ossos de animais e também um dente há três anos.
Até o momento, a evidência mais antiga que se tinha da jornada iniciada pelo Homo erectus foi encontrada a 19 km de Orozmani, no sítio arqueológico de Dmanisi.
Segundo pesquisadores, esqueletos encontrados ao longo dos últimos 30 anos mostram que estes hominídeos eram mais baixos e tinham cérebros menores do que os encontrados no Homo sapiens. A principal característica dessa espécie ancestral é a exploração em diferentes locais da Europa, Ásia e Oceania.
Agora, a equipe está analisando outros ossos encontrados para descobrir qual dos dois fósseis encontrados em diferentes sítios arqueológicos é o mais antigo.
“Até termos novas datas, não podemos confirmar nem negar que os fósseis humanos de Orozmani sejam mais antigos que os de Dmanisi ou contemporâneos. Até o final do ano, saberemos”, afirma Giorgi Bidzinashvili, arqueólogo da Universidade Estadual de Ilia, em Tbilisi, em entrevista à Live Science.
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
Fonte original
Autor: Agência O Globo