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Matriz Telefónica pode vender 20% da Vivo? Como movimento afetaria ações VIVT3

Matriz Telefónica pode vender 20% da Vivo? Como movimento afetaria ações VIVT3

A matriz da Vivo (VIVT3), a espanhola Telefónica, está considerando duas formas de realizar aquisições na Espanha e na Europa: (i) um aumento de capital ou (ii) venda de cerca de 20% de sua participação na Vivo (Telefônica Brasil), da qual atualmente detém cerca de 70%, segundo informações da imprensa espanhola.

Em caso de follow on, a firma teria o apoio de 30% dos acionistas (Sepi, Criteria e STC). Já no caso de vender uma participação de 20% na Vivo, a firma ainda deteria uma participação de cerca de 51% e, assim, continuaria com uma participação majoritária em sua subsidiária brasileira.

De acordo com o jornal El Economista, o aumento de capital pode ficar entre € 3 a 4 bilhões, enquanto a venda da participação na Telefônica Brasil a preços atuais geraria aproximadamente € 3 bilhões para a firma.

Segundo avaliação do Bradesco BBI, o principal risco para as ações da brasileira Vivo está relacionado a um possível overhang (pressão vendedora), embora, neste momento, isso ainda seja considerado incerto e prematuro para impactar significativamente os papéis.

Na visão do banco, caso a Telefónica confirme planos de expansão por meio de aquisições na Europa, uma oferta subsequente de ações (follow-on) ou a venda de uma participação de 20% na Vivo, com preservação do controle, seriam os caminhos mais prováveis.

Embora a redução de alavancagem via venda de ativos sempre tenha sido uma alternativa viável, o BBI observa que a venda de uma fatia da Vivo não tem sido historicamente compatível com a estratégia da Telefónica. No entanto, com um novo CEO e a entrada de novos acionistas de referência, o grupo espanhol pode estar reavaliando essa posição.

Caso ocorra um desinvestimento parcial, o BBI aponta que o maior risco seria um eventual overhang por meio de uma oferta secundária, uma vez que encontrar um comprador estratégico para uma fatia minoritária relevante pode ser difícil. Ainda assim, o BBI espera que a Telefónica permaneça comprometida com a operação brasileira, e considera improvável que a firma reduza seu apetite por dividendos da Vivo, dada a forte governança da companhia e seu histórico sólido de distribuição aos acionistas.

O Goldman Sachs pontua que até o momento, não houve confirmação oficial por parte das companhias, e a reportagem cita essa possibilidade como uma entre várias em análise. No entanto, os analistas esperam que novas notícias sobre o tema possam aumentar a volatilidade das ações da Vivo nos próximos meses ou trimestres, à medida que a Telefónica avança em seu processo de revisão estratégica.

A notícia vem na esteira de mudanças na gestão e na estrutura acionária da Telefónica, além de várias vendas recentes de ativos na América Latina (excluindo Brasil) — movimento alinhado à estratégia histórica da companhia de reduzir sua exposição à região HispAm, enquanto reitera o Brasil como ativo estratégico.

O Goldman manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 30,50.

Procurada, a Vivo informou que não comentará o assunto.

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Autor: Felipe Moreira

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