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Mesmo ‘amassado’, agro continua no radar dos FIDCs da Brave; entenda a tese do gestor

Mesmo ‘amassado’, agro continua no radar dos FIDCs da Brave; entenda a tese do gestor

A queda expressiva no preço das commodities afetou as margens de indústrias e revendas na cadeia do agronegócio, especialmente em 2023 e 2024. Diego Coelho, sócio-fundador e gestor da Brave Asset, destaca, no entanto, que, apesar das dificuldades enfrentadas pelo setor, ele segue sendo um dos ativos mais bem estruturados na gestora.

O gestor debateu o assunto durante o episódio 155 do programa Outliers InfoMoney, apresentados por Clara Sodré, analista de Fundos da XP, e Fabiano Cintra, Head de Análise de Fundos da XP.

Para mitigar os impactos da volatilidade, a Brave adota uma estratégia de financiamento safra a safra. Coelho explica que o setor tem uma peculiaridade: trabalha com recebíveis de longo prazo, com média de 180 dias. “Analisamos a carteira de recebíveis da firma e compramos essa carteira, antecipando os recursos para a companhia, que recebe à vista. Nós ficamos com o recebível para descontar mais adiante”, afirma.

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O gestor ressalta que, mesmo em um ano desafiador como 2024, a Brave teve R$ 1 bilhão em vencimentos no segmento agro, dos quais apenas R$ 5 milhões seguem em aberto. “Se olharmos em termos percentuais, esse valor é muito baixo”, pontua. Para ele, apesar das dificuldades, é possível estruturar boas operações ao focar nas melhores firmas do setor.

Outros segmentos

A Brave Asset também prioriza investimentos em indústrias, considerando que esse modelo de negócio é mais perene, com ativos imobilizados e investimentos previamente realizados. Em contrapartida, a gestora tem se tornado mais restritiva com o varejo, devido às margens reduzidas e ao alto nível de alavancagem das firmas do setor.

“Temos interesse no mundo dos consignados e recentemente entramos no universo dos cartões de crédito, além de operações multicedente e multisacado”, afirma Coelho.

A precificação de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) envolve a análise de risco-retorno. Para isso, a Brave utiliza diferentes métricas. “Temos uma análise quantitativa, que avalia números como performance, e uma análise qualitativa, que examina como a operação é originada e aprovada dentro do fundo”, explica. A análise também inclui uma revisão individual dos ativos dentro da carteira, identificando aqueles mais conservadores ou os mais agressivos. “Tudo isso nos leva ao rating interno do produto, que nos permite definir a precificação do fundo”, acrescenta.

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Autor: augustodiniz

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