Mini-índice (WINQ25): confira os pontos de suporte e resistência nesta quarta (02)


O segundo semestre começou com o Ibovespa renovando os sinais de força e encerrando o pregão de terça-feira (01) em alta de 0,50%, aos 139.549,43 pontos, mantendo a trajetória positiva que marcou o fechamento da primeira metade do ano.
A sessão foi impulsionada principalmente pelo desempenho de Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e Embraer (EMBR3), que lideraram os ganhos mesmo em um ambiente de instabilidade institucional.
No campo político, o governo federal formalizou a ação no STF para tentar reverter a decisão do Congresso sobre o decreto do IOF, elevando a tensão entre os poderes. Enquanto isso, no exterior, os mercados reagiram à vitória apertada do projeto orçamentário de Trump no Senado e aos comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, que manteve a perspectiva de cortes de juros ainda este ano, apesar das incertezas fiscais.
Para os traders que atuam no mini-índice, o dia foi marcado por uma continuidade da força compradora, com o contrato futuro acompanhando o movimento positivo do mercado à vista.
A composição da alta veio de maneira mais equilibrada, com destaque para setores ligados à exportação e à indústria aeroespacial, enquanto os bancos mostraram comportamento misto, refletindo a cautela em relação ao cenário doméstico. A proximidade da divulgação da produção industrial no Brasil e dos dados de emprego nos EUA mantém o ambiente propenso à volatilidade.
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Os contratos do mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, encerraram a última sessão com alta de 0,47%, fechando aos 141.785 pontos.
No gráfico diário, o ativo confirmou o viés de alta ao encerrar o segundo pregão seguido acima das médias de 9 e 21 períodos. O IFR (14) está em 55,97, em zona neutra.
A resistência está em 143.030/143.710, e seu rompimento pode levar o índice a 145.080/145.630. O suporte mais relevante segue em 137.390/136.800, cuja perda pode abrir espaço para quedas até 134.550/133.560 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
No gráfico de 15 minutos, a força compradora seguiu atuante na última sessão, ainda que com menor intensidade em relação ao pregão anterior. O mini-índice oscilou dentro de uma faixa estreita, limitada pelas primeiras regiões de suporte e resistência, o que evidencia uma possível pausa ou acomodação após o movimento mais forte da véspera.
Apesar disso, o fechamento permaneceu levemente acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, o que ainda confere ao ativo um viés positivo no curtíssimo prazo. Essa configuração indica que, embora a pressão compradora tenha perdido ritmo, o controle segue com os compradores — ao menos por enquanto.
A atenção para o pregão desta quarta-feira (02) deve estar centrada nas faixas de suporte em 141.085/140.905 (1), 140.320/140.065 (2) e 139.645/139.290 (3), e nas resistências em 142.000/142.340 (1), 142.980/143.255 (2) e 144.450/145.065 (3). Essas regiões são pontos-chave que devem orientar os próximos movimentos do mercado ao longo do dia.
Caso o ativo consiga romper a resistência em 142.000/142.340, a expectativa é de que o fluxo comprador volte a se intensificar, abrindo caminho para os próximos alvos técnicos em 142.980/143.255, com possibilidade de extensão até 144.450/145.065, onde o preço deverá encontra barreiras mais relevantes.
Por outro lado, se houver perda da região de suporte em 141.085/140.905 — faixa que coincide com as média 21 períodos, o mini-índice pode iniciar uma correção, mirando inicialmente a região de 140.320/140.065, com projeção mais longa até 139.645/139.290 pontos.

Saiba mais:
WINQ25: Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o ativo também fechou em alta, superando a LTB (linha de tendência de baixa) e mantendo-se acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, o que reforça o controle da ponta compradora.
No entanto, o afastamento do preço em relação à média de 21 períodos chama atenção para um possível movimento corretivo de curtíssimo prazo, exigindo cautela dos operadores.
Para o pregão de hoje, o mercado deverá monitorar de perto o comportamento do ativo nas faixas de suporte em 141.000/140.800 e resistência em 142.000/142.300, que deverão ditar o rumo dos preços.
O rompimento da resistência poderá levar o índice até 142.950/143.370, com alvo estendido em 144.450/145.165.
Já a perda do suporte em 141.000/140.800 pode sinalizar correção mais forte, com alvos intermediários em 139.825/139.450, e, na continuidade do movimento, até 138.750/138.305 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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Autor: Bruno Nadai