Na onda de João Fonseca e Bia, Australian Open muda estratégia na América do Sul


Impulsionado pela ascensão de novos talentos como João Fonseca e Beatriz Haddad Maia, o Australian Open está ampliando sua presença na América do Sul com uma iniciativa inédita: a abertura de cotas comerciais para marcas da região. A medida visa não apenas fortalecer os laços comerciais com o continente, mas também fomentar o desenvolvimento do tênis local em um momento de crescente audiência e engajamento — só no Brasil, o interesse pelo esporte na TV cresceu 41% entre 2020 e 2023, segundo dados da Kantar IBOPE Media.
De olho nesse cenário promissor, a Tennis Australia, organizadora do primeiro Grand Slam do calendário, anunciou a nomeação da agência brasileira Golden Goal como sua representante oficial na América do Sul. A missão será viabilizar pacotes de patrocínio exclusivos para a edição de 2026 do Australian Open, conectando marcas locais a uma das maiores vitrines esportivas do planeta.
A estratégia marca uma guinada significativa na abordagem do torneio, que já vinha investindo na região por meio da Australian Open Junior Series South America — torneio realizado anualmente no Rio de Janeiro, que entra agora em seu terceiro ano e oferece wildcards para o Grand Slam juvenil em Melbourne.
“Mais do que uma parceria comercial, trata-se de um investimento de longo prazo no crescimento do tênis em toda a América do Sul”, afirma André Sá, ex-tenista e atual Diretor de Relações com Jogadores da Tennis Australia.
Segundo Sá, a Junior Series já se consolidou como uma plataforma eficaz para revelar talentos sul-americanos. E os resultados começam a aparecer: João Fonseca, de apenas 17 anos, já figura entre os 70 melhores do mundo, enquanto Beatriz Haddad Maia, número 23 do ranking, vive sua melhor fase na carreira. Ambos têm contribuído diretamente para o crescimento da base de fãs do tênis na região.
Portas abertas
A nova proposta comercial vai além da simples exposição de marca. A Golden Goal oferecerá pacotes que incluem associação à identidade visual do Australian Open, sinalização virtual segmentada por região nas quadras, experiências de hospitalidade premium e ativações locais com foco no desenvolvimento de jovens atletas.
“Esta é uma oportunidade histórica para marcas sul-americanas se conectarem a um ícone global do esporte, ao mesmo tempo em que geram impacto direto em seu próprio território”, ressalta Danyel Braga, Diretor de Patrocínios da Golden Goal.
Para Cedric Cornelis, Chief Commercial Officer da Tennis Australia, o momento é ideal para essa expansão. “A América do Sul sempre teve uma conexão especial com o tênis, e acreditamos que este é um momento único para fortalecer ainda mais esse vínculo. A paixão, o engajamento e o potencial comercial da região são inegáveis”, afirma.
Com esse movimento, o Australian Open não apenas amplia sua influência global, mas também se posiciona como um agente ativo no crescimento do esporte em mercados emergentes — especialmente em um continente historicamente apaixonado por tênis e cada vez mais representado nas grandes quadras do mundo.
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Autor: danilolavieri