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Não vai faltar recurso para Pronaf mesmo com juros altos, diz secretária

A secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Fernanda Machiaveli Morão, afirmou nesta quarta-feira (9) que o governo federal manterá o crédito para a produção de alimentos, mesmo com o cenário de juros elevados.

Segundo ela, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) continuará sendo prioridade no próximo Plano Safra, que será lançado em julho.

“Nós não temos perspectiva de redução do número de contratações ou do número de recursos disponibilizados, o que nós vamos fazer é um direcionamento específico para garantir uma detenção de taxa de juros para quem quer produzir alimentos para alimentar as famílias brasileiras”, afirmou após reunião com o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, na sede da pasta.

No começo do ano, o Tesouro Nacional bloqueou recursos para novas contratações do Plano Safra, excluindo o Pronaf, porque o orçamento não havia considerado o aumento da taxa de juros. Quando foi lançado, a Selic estava em 10,50% ao ano, quando os recursos foram bloqueados, a taxa estava em 13,25%.

Após a repercussão negativa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciasse a abertura de R$ 4 bilhões para as contratações.

O Pronaf é a principal linha de crédito para pequenos agricultores e viabiliza investimentos e custeio da produção, com taxas de juros diferenciadas e prazos maiores de pagamento.

Segundo Fernanda, o foco agora será estimular o cultivo de itens da cesta básica, como arroz e feijão.

“Existe uma determinação do presidente que não vai faltar recursos para quem quer produzir alimentos no nosso país”, disse Fernanda.

Fernanda pontuou que o aumento da área plantada de arroz e feijão já é resultado da estratégia.

“Nós conseguimos resultados bastante significativos de aumento da área plantada de arroz, de feijão, o que não acontecia há mais de dez anos, a reversão desse processo de redução das áreas destinadas para alimentos básicos”, destacou.

A secretária afirmou ainda que o crédito é parte de um conjunto de ações voltadas à agricultura familiar, que também envolve assistência técnica, compras públicas e o uso do APGPM (Aquisição do Produto pelo Governo com Garantia de Preço Mínimo).

“A gente tem feito um trabalho para garantir essa renda para o produtor que escolhe produzir alimento como arroz e feijão, utilizando o conjunto das políticas públicas”, disse.

Ela também falou sobre produtores que arrendaram suas áreas para commodities e que agora estão sendo incentivados a retomar a produção de alimentos.

“Aqueles todos que arrendaram suas áreas também, a partir de um cálculo sobre o melhor retorno, também estão sendo amparados para voltarem a produzir e recuperar as suas áreas, destinando para um conjunto diversificado da produção”, pontuou.

A meta, segundo a secretária, é garantir renda no campo e preços acessíveis nas cidades.

“Porque é isso que a gente precisa, uma produção diversificada. Com renda para quem está trabalhando com a agricultura e ao mesmo tempo garantindo preços acessíveis para quem está nas cidades”, disse.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Não vai faltar recurso para Pronaf mesmo com juros altos, diz secretária no site CNN Brasil.

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Autor: mariaclaramatos

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