Natura: ações NATU3 fecham em queda de 5,65% em sessão de “estreia” na B3


A Natura estreou nesta quarta-feira (2) seu novo código de negociação na B3: NATU3 em queda. Os ativos fecharam o dia com queda de 5,65%, a R$ 10,19.
A mudança marca a consumação da incorporação da Natura&Co pela Natura Cosméticos, operação na qual os acionistas da antiga holding passaram a deter, automaticamente, uma ação da Natura Cosméticos para cada papel de Natura&Co (NTCO3) que possuíam.
Com a conclusão do processo, os papéis da companhia passam a ser negociados no Novo Mercado, segmento da B3 com os mais altos padrões de governança corporativa. Como parte da reestruturação, foram canceladas mais de 16 milhões de ações que estavam em tesouraria.

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NATU3: Expectativas
Durante o Dia do Investidor, a Natura reafirmou que seu foco estratégico será a operação na América Latina, com uma estrutura mais simples e crescimento centrado na marca Natura. Segundo analistas, a companhia busca recuperar competitividade após um longo ciclo de reestruturações.
Um dos pilares dessa estratégia é a separação da operação internacional da Avon, ainda em andamento. Também segue em curso a chamada Wave 2 (ou Onda 2), que envolve a integração operacional em países como México e Argentina, com o objetivo de tornar a estrutura mais enxuta. Apesar das iniciativas, analistas ressaltam que a firma precisará comprovar capacidade de execução para capturar os ganhos esperados.
A XP Investimentos avalia que a marca Natura deve liderar a geração de valor nos próximos ciclos. Para as analistas Danniela Eiger e Laryssa Sumer, que assinam relatório sobre o evento, a principal mensagem foi o retorno às origens da companhia, com foco claro em simplificar o negócio e explorar oportunidades no core business — especialmente na Onda 2, nas operações hispânicas e na própria marca Natura.
O Itaú BBA manteve recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 14. Para o banco, a melhoria da rentabilidade na região hispânica é um dos principais vetores de valor. A margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) nesses países é de 2,8%, contra 21,5% no Brasil.
O México é apontado como o principal obstáculo, mas a marca Natura está presente em apenas 9% dos lares mexicanos, contra 54% no Brasil. O banco também espera melhora na conversão de Ebitda para caixa, métrica que já evoluiu no ano passado.
O Bradesco BBI reiterou recomendação outperform e preço-alvo de R$ 17. Para o banco, o evento foi esclarecedor. A análise destacou oportunidades em inovação, novos canais e capital de giro. A estratégia de retornar às bases anteriores às aquisições, com margens mais altas e distribuição de dividendos, foi considerada positiva.
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Autor: Felipe Moreira