O Los Angeles Chargers e Kansas City Chiefs se preparam para o jogo oficial da NFL no Brasil, que acontece no dia 5 de setembro, sexta-feira, às 21h, na Neo Química Arena, em São Paulo. A organização da NFL também se prepara para a partida, com ajuda de inteligência artificial (IA) para definir o calendário da temporada, além de análise dos jogadores e times.
Além do segundo jogo da NFL em São Paulo, a liga terá outros quatro jogos fora do território norte-americano. Três deles serão disputados em Londres, na Inglaterra, e um em Munique, na Alemanha.
Segundo informações do Canaltech, a IA da NFL, criada em parceria com a Amazon Web Services (AWS), divisão da Amazon voltada para soluções em nuvem, ajudou a conciliar toda a operação logística do calendário e atender os requisitos necessários de transmissão, espaço e demanda.
Vale lembrar que a venda geral para assistir a liga no Brasil começa no dia 12 de junho. Como parceira oficial da NFL no Brasil, a XP reforça sua estratégia de fidelização ao disponibilizar acesso antecipado aos ingressos entre os dias 9 e 11 de junho, ou até esgotarem.
O modelo de IA utilizado considera mais de 30 fatores para determinar a ordem de cada rodada, incluindo localização, campanha de cada time, confrontos entre equipes da mesma conferência e jogos disputados no horário nobre da TV, com um total de um quatrillhão (1 seguido de quinze zeros) de possibilidades diferentes.
Análise de jogadores da NFL com IA
Segundo a principal liga de futebol americano dos EUA, mais de 300 milhões de pontos de dados são coletados por temporada para trazer estatísticas precisas em cada aspecto do jogo. Além disso, a IA ajuda a mapear cada atleta com sensores em câmeras, nos campos e nos equipamentos de proteção.
Em cada partida, são 11 atletas em cada lado do campo se movimentando. Para que as análises sejam feitas de forma precisa, a IA permite criar uma representação 3D dos atletas e analisar o impacto individual de cada um deles nas partidas para identificar e até prevenir lesões.
Diversos sensores em capacetes, protetores bucais e até ombreiras de cada atleta ajudam a montar as análises. Essas informações são compartilhadas com os 32 times da NFL, que podem traçar novas estratégias de jogo.
Ainda, o uso de IA pela NFL ajudou a testar e implementar novas regras, com base em jogadas que causariam menos lesões aos jogadores. Em 2024, por exemplo, a plataforma de IA induziu o banimento dos hip drop tackles — o ato de derrubar o outro ao segurar e empurrar a região do quadril para o chão — visto que traziam risco de lesão 20 vezes maior do que outros tipos de derrubada.
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Autor: camilalutfi
