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Novo crédito consignado ganha espaço no mercado sob liderança do BB (BBAS3), diz BofA

O novo consignado privado está ganhando tração, sob a liderança do Banco do Brasil (BBAS3) e de financeiras especializadas, de acordo com o Bank of America (BofA). A casa afirma, em relatório enviado a clientes, que chama atenção a baixa participação de bancos privados de maior porte nestes primeiros meses, bem como a fatia dos bancos de nicho.

O BB sozinho originou R$ 3,9 bilhões, ou 26% do total da nova linha, desde o começo da operação, no final de março, de acordo com dados do Ministério do Trabalho analisados pela equipe do BofA. É uma participação superior à que o banco público tem no crédito para o consumidor, de 17%.

“O número está alinhado à estratégia da administração de alavancar o produto para aumentar sua participação de mercado“, dizem os analistas. A Caixa Econômica Federal, também controlada pelo governo federal, abocanhou 8% do total, próximo aos 7% de mercado que possui se excluído o financiamento imobiliário.

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Em paralelo, financeiras especializadas foram responsáveis por cerca de 45% das originações, bem acima dos 25% de mercado que possuem. “No entanto, o grupo tem sido liderado por nomes especializados em consignado menos conhecidos, como a Parati e a Facta, que foram o segundo e o terceiro maiores agentes”, afirma o banco.

No pelotão da frente, o único outro grande banco é o Itaú (ITUB4), que ficou com 10% do total originado, o que na visão do banco americano pode ser fruto de um apetite de risco e de uma precificação superiores. Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4) originaram apenas 1% e 0,4% do total, de acordo com o BofA, o que reflete um maior conservadorismo, segundo a casa.

Até aqui, a redução das taxas de juros foi limitada, com uma média de 3,47% ao mês. O Bradesco tem operado com taxas de 2% ao mês, e a Caixa e o BB, com 2,5% e 2,8%, respectivamente. “Os números sugerem que os agentes especializados têm operado com taxas muito mais altas.”

Ao todo, a originação do consignado privado foi de R$ 6 bilhões em abril, contra R$ 2,5 bilhões em março e uma média de R$ 1,7 bilhão nos meses anteriores, em que ainda estava em vigor o antigo modelo do produto.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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