Novo modelo de concessão da Raposo-Castello entra em vigor em São Paulo


Desde o domingo (30) o complexo rodoviário Raposo Tavares-Castello Branco, que foi administrado nos últimos 27 anos pela CCR (CCRO3), está com nova gestão. Depois de o governo do Estado de São Paulo ter optado no ano passado por dividir em dois os lotes de renovação da concessão, a CCR passou a operar agora a Rota Sorocabana e a Ecorodovias (ECOR3) assumiu a Nova Raposo.
Segundo informações da Secretaria de Parcerias em Investimentos, a Rota Sorocabana – um complexo de 460 quilômetros de 12 rodovias localizadas na região sudoeste do estado – receberá investimentos de R$ 8,8 bilhões durante 30 anos em modernização da infraestrutura rodoviária e a segurança viária.
Já a Nova Raposo – que abrange 92 quilômetros das rodovias Castello Branco (SP-280), Raposo Tavares (SP-270) e Coronel PM Nelson Tranchesi (SP-029) — terá aportes de R$ 7,9 bilhões pelo mesmo prazo.
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As duas áreas de concessões terão disponíveis postos provisórios de Serviços de Atendimento ao Usuário (SAU), oferecendo assistência emergencial, sanitários, fraldários, salas de descanso, Wi-Fi, água potável e estacionamento.
Outro recursos previstos são novos 10 veículos de inspeção de tráfego, guinchos leves, veículos plataformas (VIA’s), guinchos pesados, caminhões pipa e veículos de apreensão de animais, além de mais 16 ambulâncias.
Tarifas foram anunciadas reduções nos valores dos pedágios de até 25% na Rota Sorocabana e de até 35% na Nova Raposo nas cabines automáticas. O governo do Estado diz que busca uma padronização das tarifas para facilitar a futura implantação do sistema “free flow”, que permitirá uma cobrança eletrônica proporcional à distância percorrida, sem a necessidade de praças físicas.
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Em comunicado sobre a mudança, a CCR ViaOeste lembrou que administrou 169,25 quilômetros das rodovias Castello Branco (SP-280), Raposo Tavares (SP-075), Senador José Ermírio de Moraes (SP-075) e Dr. Celso Charuri (SP-091) por mais de duas décadas, tendo investido mais de R$ 9,3 bilhões na modernização e ampliação da infraestrutura rodoviária, trazendo impactos significativos para a segurança viária e o desenvolvimento regional.
“Os investimentos realizados permitiram uma redução de 41% no índice de acidentes e 57% na ocorrência de mortes, além de promover melhorias que beneficiaram diretamente as cidades ao longo das rodovias”, disse a concessionária em nota
Entre as principais obras executadas, destacam-se a ampliação do Complexo Cebolão, que liga a Castello Branco à Marginal Tietê, o acesso à Osasco pela ponte Fuad Auada, a ampliação das marginais na Raposo Tavares e muito mais, sempre melhorando a fluidez de tráfego no local.
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Autor: Roberto de Lira