Oncoclínicas deve seguir com o maior crescimento de receita no setor de saúde, diz Itaú BBA
O Itaú BBA avalia que, dentro de sua cobertura do setor de saúde, a Oncoclínicas deve continuar sendo a empresa com o maior crescimento de receita. De acordo com o relatório, a empresa apresenta tendências positivas em relação à taxa efetiva de impostos e à participação de minoritários no lucro líquido, mas ainda enfrenta pressão no fluxo de caixa devido à dinâmica dos recebíveis.
Além disso, a reestruturação corporativa em andamento na empresa deve continuar a trazer benefícios, com uma taxa de imposto efetiva e juros minoritários mais baixos. No entanto, os analistas estarão atentos à geração de caixa da empresa no balanço do quarto trimestre de 2023, que pode ser afetada por glosas e adiamentos de pagamentos por parte das fontes pagadoras.
Para a Hapvida (HAPV3), o Itaú BBA acredita que haverá uma continuação da melhora na sinistralidade e um cenário de beneficiários menos negativo, resultando em resultados sólidos, apesar da sazonalidade mais fraca do que o normal no terceiro trimestre. Os investidores estarão atentos a sinais de um cenário menos pressionado de churn nas regiões Sudeste e Sul, melhora na sinistralidade e diluição de G&A.
Em relação à Rede D’Or, o Itaú BBA espera que a empresa apresente um crescimento de um dígito em base anual para hospitais e tendências positivas de sinistralidade para a SulAmérica. O banco prevê um desempenho mais fraco no segmento de serviços hospitalares no quarto trimestre, com crescimento de 7% em relação ao ano anterior, impulsionado principalmente pelo aumento do tíquete médio. A operação da SulAmérica deve se beneficiar de aumentos de preços e de uma melhor sazonalidade, com uma melhora na sinistralidade de 470 bps em relação ao trimestre anterior.
