Ouro renova recorde enquanto cobre despenca com tensão entre EUA e China; veja o movimento dos demais metais
Os preços dos metais básicos seguiram direções opostas nesta terça-feira (14), em meio a sinais de desaceleração global e atrito comercial entre Estados Unidos e China. O ouro emplacou mais um recorde de fechamento, enquanto o cobre recuou mais de 2%, refletindo movimentos de correção e aumento da aversão ao risco.
Na divisão de metais da Bolsa de Nova York (Nymex), Comex, o ouro para dezembro subiu 0,73%, a US$ 4.163,40 por onça-troy, após atingir máxima sua máxima intradiária de US$ 4.190,90.
A prata também encerrou em alta de 0,38%, a US$ 50,62 por onça-troy. Ambos renovaram recordes de preço.
Já o cobre, negociado na mesma bolsa, recuou 2,35%, a US$ 5,0230 por libra-peso, e na London Metal Exchange (LME) o contrato para três meses caiu 1,84%, a US$ 10.603,50 por tonelada.
O rali do ouro foi impulsionado pela expectativa de novos cortes de juros nos Estados Unidos, após declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e da vice de Supervisão, Michelle Bowman. As falas pressionaram o dólar, fortalecendo a demanda por metais considerados refúgios. O Commerzbank também destacou o impacto das tensões geopolíticas entre Washington e Pequim, que continuam a alimentar a busca por ativos de segurança.
Já o cobre refletiu um cenário oposto. Investidores reagiram ao pedido do Ministério do Comércio chinês para que os EUA “corrijam seus erros” e retomem o diálogo sobre questões “de interesse mútuo”. A Fitch Solutions elevou sua projeção para o metal em 2025, de US$ 9.500 para US$ 9.650 por tonelada, mas alertou que a relação conturbada entre as duas maiores economias do mundo deve seguir como principal variável de preço.
Entre os demais metais, por volta das 14h (horário de Brasília) o alumínio caía 0,53%, a US$ 2.742,50 por tonelada; o chumbo recuava 0,70%, a US$ 1.979,50; o níquel perdia 0,30%, a US$ 15.135,00; o estanho cedia 1,50%, a US$ 35.215,00; e o zinco tinha queda de 1,99%, a US$ 2.952,00 por tonelada.
Com informações Broadcast e Dow Jones Newsires
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Autor: Igor Markevich