Petróleo fecha em alta após desabar nos últimos 2 dias; Oriente Médio segue no radar
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (25), recuperando uma pequena parte das perdas que sofreram nos dois últimos dias, quando tombaram fortemente seguindo a diminuição dos prêmios de risco pelas tensões no Oriente Médio. Na ausência de novos desdobramentos que potencialmente afetem os fluxos da região, outros temas tendem a voltar a dominar as atenções, com destaque para as cotas de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para agosto fechou em alta de 0,85% (US$ 0,55), a US$ 64,92 o barril. O Brent para setembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,39% (US$ 0,26), a US$ 66,43 o barril.
Os contratos futuros sofreram uma rápida queda após um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Irã, acumulando recuo de mais de 10% na semana. Trump afirmou não acreditar que um acordo nuclear com o Irã seja necessário após os ataques americanos às instalações nucleares de Teerã, mas que haverá negociações na próxima semana. Ele também sinalizou que não impediria a China de comprar petróleo iraniano. O Irã confirmou que as três centrais nucleares atacadas pelos EUA no fim de semana sofreram graves danos. “Nossas instalações nucleares forma gravemente danificadas, com certeza”, disse o porta voz do Ministério de Relações Exteriores do Irã, Esmail Baghaei, em entrevista à Al Jazeera, sem dar mais detalhes.
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Segundo a Bloomberg, a Rússia está aberta a outro avanço de produção na próxima reunião da Opep+, se o cartel considerar esse aumento necessário, de acordo com uma pessoa familiarizada com a posição do país. A parceria de Moscou com a Opep+ é muito importante e a Rússia buscará uma solução que seja aceitável para todo o grupo na reunião de 6 de julho. Os oito membros da aliança envolvidos nas negociações podem considerar outro aumento para agosto.
Enquanto isso, os estoques de petróleo nos Estados Unidos caíram 5,836 milhões de barris, a 415,106 milhões de barris na semana passada, informou hoje o Departamento de Energia (DoE). Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam queda menor, de 1,3 milhão de barris.
*Com informações Dow Jones Newswires
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Autor: Estadão Conteúdo