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Preço do petróleo em queda pressiona Petrobras, mas analista vê chance de recuperação

Preço do petróleo em queda pressiona Petrobras, mas analista vê chance de recuperação

A Petrobras (PETR4) se aproxima de uma região técnica crucial em meio à instabilidade recente do mercado. Para Rafael Perretti, analista técnico, a firma mantém uma estrutura sólida no gráfico de longo prazo, mesmo com ruídos de curto prazo vindos de fatores externos e do noticiário macroeconômico.

Análise técnica: zona de suporte crítica pode definir próximos movimentos

Segundo Perretti, o gráfico de longo prazo da Petrobras segue com uma tendência primária de alta, apesar de ter enfrentado fases de instabilidade provocadas por diferentes instabilidades econômicas.

“Ao contrário do Ibovespa, que ficou lateralizado no pós-pandemia, a Petrobras conseguiu romper topos históricos e consolidar uma tendência de alta mesmo em um ambiente macroeconômico adverso”, destaca.

O analista também chama atenção para o comportamento da média móvel de 200 períodos, uma referência clássica na análise técnica. “Sempre que a Petrobras se aproximou dessa média ao longo dos anos, os rompimentos para baixo falharam e o papel retomou a alta com força. Agora, mais uma vez, estamos testando essa região, que coincide com um fundo anterior importante. Se houver perda desse suporte, abre-se espaço para uma correção mais profunda”, alerta.

No curto prazo, o comportamento do papel reflete instabilidade. Perretti observa uma sequência de gaps no gráfico no último mês, explicando que eles foram causados por diferentes fatores: “Teve gap por conta do balanço, outro pelo recuo do petróleo durante o carnaval e, depois, pela reação do mercado às novas tarifas que impactaram o preço da commodity”.

Fonte: Nelogica. Gráfico diário Petrobras

Fundamentos: prejuízo contábil não preocupa, geração de caixa segue forte

No campo fundamentalista, Perretti afirma que o prejuízo contábil divulgado pela Petrobras no quarto trimestre de 2024 não preocupa. “Esse resultado foi influenciado por efeitos não recorrentes. Quando olhamos o fluxo de caixa livre, a companhia gerou muito caixa. Se excluirmos os efeitos extraordinários, a firma teria registrado lucro líquido”, explica.

Ele reforça que a expectativa para 2025 é positiva, desde que o petróleo colabore. “A Petrobras segue entregando valor, e os fundamentos continuam saudáveis”, diz.

Cenário do petróleo: tensão geopolítica pressiona preço, mas OPEP pode reagir

O preço do petróleo também entrou no radar dos investidores após declarações de Donald Trump em 2 de abril. O presidente americano anunciou tarifas sobre países parceiros — incluindo a China —, o que reacendeu temores de uma recessão global.

“A possibilidade de desaceleração econômica colocou em xeque a demanda global por petróleo, e o mercado reagiu rapidamente. O barril caiu para a faixa dos US$ 60”, afirma Perretti.

No entanto, ele vê chances de recuperação no médio e longo prazo. “A OPEP deve agir caso o petróleo fique muito tempo nesse patamar. Um corte de produção pode levar o barril de volta para US$ 75 ou US$ 80. Se isso acontecer, a Petrobras tende a responder com valorização”.

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Autor: Rodrigo Paz

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