Previdência privada chega a R$ 1,3 trilhão em ativos na primeira metade do ano
O sistema de Previdência Complementar Fechada (EFPC) encerrou o primeiro semestre de 2025 com resultados positivos. Os ativos do setor acumularam R$ 1,33 trilhão, correspondendo a cerca de 11% do PIB nacional em 2024 (em torno de R$ 11,7 trilhões), segundo dados da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).
Em nota, a Abrapp ressalta a renda fixa como principal ativo da carteira, correspondendo a 84,4% dos ativos. Já renda variável responde por 8%, e 7,6% estão distribuídos entre imóveis, investimentos estruturados e aplicações no exterior.
A associação reforça que se trata da menor participação em renda variável desde 2020, quando o segmento iniciou trajetória de queda após alcançar 20,4% das alocações. Desde então, a exposição vem diminuindo gradualmente — 15,8% em 2021, 13,7% em 2022, 12,3% em 2023 e 9% em 2024 — refletindo uma postura de gestão mais conservadora diante da volatilidade dos mercados e das mudanças no cenário de juros e inflação.
O setor registrou redução do déficit líquido de R$ 8,9 bilhões em dezembro de 2024 para R$ 5,9 bilhões no primeiro semestre de 2025. Para a Abrapp, o resultado evidencia a resiliência das entidades e a capacidade do sistema de atravessar ciclos de instabilidade sem comprometer a sustentabilidade dos planos.
Devanir ressalta que, atualmente, mais de R$ 890 bilhões estão aplicados em títulos públicos, citando o Relatório Gerencial de Previdência Complementar (MPS – 2º trimestre/2025).
“As EFPCs não são apenas guardiãs da poupança previdenciária, mas motores de investimento capazes de impulsionar o crescimento econômico sustentável do país”, acrescenta Devanir da Abrapp.
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Autor: Camilly Rosaboni