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Qual a melhor estratégia para ter renda passiva de R$ 5 mil?

Investir em ações boas pagadoras de dividendos ou em fundos imobiliários é o caminho mais tradicional para quem busca viver de renda passiva. No entanto, uma estratégia baseada na venda programada de parte do patrimônio também pode garantir um rendimento mensal, mesmo sem o pagamento de proventos.

Conforme a matéria do E-Investidor, a proposta, segundo o consultor monetário independente e analista CNPI Geraldo Búrigo, consiste na construção de uma carteira diversificada com quatro ETFs e resgates anuais na ordem de 5%.

A lógica por trás do método é considerar todas as fontes de retorno como valorização das cotas, juros e ganho de capital e não apenas os dividendos. A estratégia inclui aportes periódicos nos ETFs LFTS11 (Tesouro Selic), IMAB11 (Tesouro IPCA), BRAX11 (100 maiores firmas brasileiras) e IVVB11 (S&P 500, com as 500 maiores firmas americanas). Cada ativo teria peso de 25% no portfólio.

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Veja a rentabilidade dos ativos nos últimos 20 anos

Investimento
Retorno Acumulado
S&P 500 1.430%
IBRX 990%
Portfólio proposto 1.173%
IPCA 226%
CDI 784%
Fonte: Geraldo Búrigo, consultor monetário independente e analista CNPI/*Dados referentes ao período de novembro de 2003 a novembro de 2024

Segundo Búrigo, mesmo com saques anuais de 5%, o patrimônio cresce acima da inflação, como demonstrado em uma simulação com dados entre 2003 e 2024. No período, o portfólio teve rentabilidade acumulada de 1.173%, contra 226% da inflação (IPCA) e 784% do CDI.

Com base nesse desempenho, quem quiser uma renda passiva de R$ 5 mil por mês daqui a 20 anos precisa investir cerca de R$ 2.650 mensais. Considerando uma rentabilidade média de 12,1% ao ano e uma volatilidade anual de 6,96%, o patrimônio ao fim do período seria de aproximadamente R$ 3,4 milhões, o suficiente para gerar uma renda mensal com o mesmo poder de compra dos R$ 5 mil de hoje, utilizando a taxa segura de retirada de 5% ao ano.

A estratégia renda passiva serve para todos os perfis?

Apesar dos resultados positivos na simulação, o método não é livre de riscos. Felipe Paletta, estrategista da EQI Research, ressalta ao E-Investidor, que a estratégia é mais adequada para perfis arrojados, já que 50% do portfólio está alocado em renda variável.

“O investidor precisa estar preparado para lidar com volatilidade, especialmente em momentos de estresse no mercado”, afirma Paletta.

Além disso, a estratégia não considera a dedução do Imposto de Renda nos resgates, o que pode impactar o valor líquido da renda passiva. Ainda assim, Búrigo defende que a diversificação e o potencial de retorno compensam a tributação.

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Colaborou: Renata Duque.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Jéssica Anjos

Dinheiro Portal

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