Quase 20 empresas listadas na B3 estão em recuperação judicial; veja quais

A B3, bolsa de valores brasileira, possui cerca de 400 firmas listadas, ou seja, que têm suas ações disponíveis para negociação pública. Dessas, 17 companhias estão em processo de recuperação judicial.

Como o nome já diz, a recuperação judicial é um processo que corre na Justiça tradicional. É o Judiciário, portanto, quem aceita o pedido da firma e supervisiona todo o plano para tentar solucionar o pagamento das dívidas junto aos credores.

Todo o trâmite tende a ser mais demorado, e costuma levar de um a três anos para ser concluído. A via judicial requer um plano de recuperação aprovado tanto pelos credores quanto pelo juiz.

Passados 60 dias do início do processo de RJ, a firma deve apresentar um plano detalhado, com uma proposta de pagamento das dívidas e tudo o que ela pretende fazer para realizá-lo. Esse documento também precisa conter a avaliação atualizada de todos os ativos da organização.

• Veja aqui quem pode pedir recuperação judicial e as diferenças para a recuperação extrajudicial

Segundo o Boletim Diário da B3, nesta segunda-feira (24), as firmas listadas em processo de recuperação judicial eram:

• Agrogalaxy (AGXY3);
• Americanas (AMER3);
• Atmasa (ATMP3);
• Bardella (BDLL3; BDLL4);
• Bombril (BOBR3;BOBR4);
• Coteminas (CTNM3;CTNM4);
• Santanense (CTSA3;CTSA4);
• Hotéis Othon (HOOT3;HOOT4);
• João Fortes (JFEN3);
• Light S/A (LIGT3);
• Nexpe (NEXP3);
• Oi (OIBR3;OIBR4);
• OSX Brasil (OSXB3);
• Parapanema (PMAM3);
• Pet Manguinhos (RPMG3);
• Rossi Residencial (RSID3);
• Springs (SGPS3).

Vale lembrar que a recuperação judicial existe justamente para impedir que a firma venha à falência. Se o plano de recuperação judicial não for aprovado, ou se a firma não conseguir cumprir as condições acordadas, o juiz decretará a sua falência. Nesse caso, deverá fechar e vender os ativos da B3 para pagar as suas dívidas.

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