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Ronaldo vende a SAF do Cruzeiro: o primeiro lucro a gente nunca esquece

Entenda o que estava em jogo na venda da SAF do Cruzeiro por Ronaldo Fenômeno – Foto: Agência Brasil

A semana foi recheada de divulgações de demonstrações financeiras dos clubes. A data-limite, conforme determina a Lei Geral do Esporte, é 30 de abril, e boa parte dos clubes deixa tudo para a última hora. É sempre assim, pois muitos preferem deixar as notícias ruins para o final. Mesmo com a data elástica para quem pretende entender o que foi o ano anterior, há clubes que não a cumprem, como é o caso do Cruzeiro. Pelo menos até sexta-feira (3), às 8h49, não há demonstrações publicadas no site.
Citar o Cruzeiro tem um aspecto importante neste momento: foi a primeira SAF revendida desde a possibilidade de criação das sociedades anônimas o futebol. Nesta coluna vamos tratar um pouco sobre o tema, a partir do movimento do clube anteriormente cuja SAF eracontrolada por Ronaldo Fenômeno.
Sempre que os balanços dos clubes são divulgados, ou quando vemos notícias sobre balanços de clubes no exterior, geralmente com números bastante coloridos em vermelho, surgem perguntas sobre como é possível ganhar dinheiro com futebol, já que muitos perdem.
Pois é. Não é simples nem fácil. Mas é possível. Dependerá sempre dos acionistas: qual o modelo de negócios e qual a expectativa de crescimento.
Porque ganhar dinheiro investindo em futebol tem duas vertentes claras: via negociação de atletas e/ou comprando na baixa e vendendo na alta. Onde se encaixa a operação do Cruzeiro? E a venda da SAF por Ronaldo Fenômeno? Vamos ver.
Comprar e vender atletas de forma eficiente, encontrando jovens qualificados e desconhecidos, colocando para jogar, e vendendo para clubes de maior poder aquisitivo é bastante comum.
Atalanta, Benfica, Sporting, Porto, Lille, Udinese, são exemplos desse perfil de investidor. Podemos até incluir o Napoli nessa conta.
Geralmente são clubes com resultados econômicos sólidos, sem dívidas, e que acumulando caixa podem reinvestir ou distribuir aos acionistas.
Leva tempo, demanda investimentos em infraestrutura, pessoal qualificado para encontrar os atletas, uma ideia de jogo que permita aos clubes disputar de forma eficiente as principais divisões do futebol.
Não é apenas uma questão de ter uma boa academia, formar meninos e vendê-los. Esse papel pode ser interessante, mas a chance de acertar é substancialmente menor que a de clubes que buscam atletas já na fase final de formação, a partir dos 17, 18 anos.
Não foi este o caminho adotado por Ronaldo Fenômeno na SAF. O caso do Cruzeiro se encaixa na tese de growth, ou seja, comprar em fase de desenvolvimento, crescer, aumentar receitas e múltiplos e vender numa posição melhor que aquela inicial.
Em 2021, Ronaldo comprou a SAF do Cruzeiro, um clube que já estava há dois anos na Série B, atolado em dívidas, com baixas perspectivas de recuperação.
Mas com uma torcida importante e uma história vi  

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