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Santander divide opinião sobre novo crédito consignado no curto prazo; saiba o motivo

O Santander Brasil (SANB11) tem uma visão positiva sobre o novo modelo de crédito consignado para trabalhadores do setor privado, mas no curto prazo, mantém cautela diante dos ajustes pelos quais os sistemas ainda precisam passar. As afirmações foram feitas pelo BTG Pactual (BPAC11) em relatório enviado aos clientes.

“O presidente do banco dividiu sua visão entusiasmada com o novo modelo (que hoje é o principal assunto entre investidores), destacando que a nova modalidade poderia ter o mesmo impacto no crédito pessoal que o Pix teve em pagamentos”, escreveram os analistas liderados por Eduardo Rosman.

Eles participaram de reunião com o presidente do Santander, Mario Leão, o vice-presidente monetário, Gustavo Alejo, e a head de Relações com Investidores, Camila Stolf.

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De acordo com eles, Leão considera que os volumes podem ultrapassar as estimativas mais otimistas no médio e longo prazos. No entanto, está cauteloso com o curto prazo, diante de ajustes operacionais que ainda precisam ser feitos, como as integrações com o eSocial para garantir que as firmas tenham uma transição suave e com menores riscos operacionais.

“Apesar destes obstáculos, ele acredita que o governo está ativamente encorajando o progresso, o que é crucial para o sucesso da iniciativa”, adicionou o BTG.

Ainda de acordo com os analistas, Leão relacionou a atuação do banco no novo produto com as mudanças pelas quais o conglomerado tem passado, com evoluções nos sistemas de relacionamento com clientes e a digitalização do atendimento.

Ao longo da reunião, segundo o BTG, o executivo falou de forma ostensiva sobre o “novo” Santander, que pretende ser o banco principal dos clientes, o que deve levar a retornos ajustados ao risco mais atrativos. Além disso, ele disse que o banco deve se tornar menos cíclico e com resultados mais fáceis de prever do que antes.

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“Ele afirmou que o ‘novo’ banco já está rodando com retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) acima de 20%, o que o deixa fortemente confiante de que a unidade brasileira consolidada está no caminho para atingir patamares similares à medida que a nova carteira de crédito progressivamente substitua safras mais antigas”, disse o BTG.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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