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Usar nome ou data de nascimento como senha pode custar caro; entenda o risco

Em um mundo digital onde transações bancárias, conversas pessoais, dados de saúde e até o controle da casa passam por algum tipo de autenticação online, as senhas se tornaram o primeiro e, muitas vezes, o único escudo entre os usuários e os cibercriminosos.

No entanto, muitas pessoas continuam usando combinações como “123456” ou o próprio nome seguido de uma data de nascimento. Senhas fracas ou repetidas em diversas contas são uma das principais portas de entrada para fraudes digitais.

Em meio a golpes online, vazamentos de dados e invasões de contas, as senhas continuam sendo a principal barreira entre usuários e cibercriminosos. Mas, ainda há muito desconhecimento sobre como criar senhas realmente seguras.

O que faz uma senha ser forte?

Uma senha forte é aquela que dificulta ao máximo a sua descoberta por terceiros, tanto por tentativas manuais quanto por softwares de ataque. Entre as principais características estão:

  • Unicidade: cada conta deve ter uma senha exclusiva. Reutilizar senhas é um dos erros mais comuns e perigosos;
  • Complexidade: quanto mais variada a combinação de caracteres (maiúsculas, minúsculas, números e símbolos), melhor;
  • Aleatoriedade: evitar sequências lógicas, datas de nascimento e nomes próprios é essencial;
  • Memoriabilidade: mesmo sendo complexa, a senha precisa ser lembrada pelo usuário, sem depender de anotações inseguras.

Como criar uma senha forte?

De acordo com o blog do Mercantil, para quem tem dificuldade em criar senhas fortes e fáceis de lembrar, há técnicas recomendadas por profissionais de cibersegurança:

1. Frases de senha

Em vez de uma palavra, use uma frase longa e sem sentido aparente, como, por exemplo: “mangajudoRebola23!Tijucas”. Misturar palavras que só façam sentido para você é uma maneira eficiente de manter a segurança e ainda lembrar com facilidade.

2. Geradores de senha aleatória

Ferramentas online ou integradas a navegadores e gerenciadores de senhas podem criar senhas randômicas, como Gv!7n#k9Zp@1.

3. Autenticação em duas etapas (2FA)

Mais do que uma senha, a autenticação em duas etapas exige um segundo código enviado por SMS, e-mail ou app autenticador. Com isso, mesmo que a senha seja comprometida, o criminoso não conseguirá acessar a conta.

Como os hackers atacam senhas?

Entender como os ataques acontecem ajuda a preveni-los. Os métodos mais comuns incluem:

  • Força bruta: tentativa de todas as combinações possíveis até acertar;Dicionário: uso de palavras comuns para testar como senhas;
  • Engenharia social: quando o criminoso engana o usuário para que ele mesmo forneça suas informações — como em golpes de phishing;
  • Softwares espiões: golpistas frequentemente utilizam links fraudulentos enviados por e-mail, SMS ou aplicativos de mensagem.

Criar senhas fortes e adotar boas práticas digitais não é apenas recomendável — é essencial para preservar sua segurança online.

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Colaborou: Renata Duque.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Jéssica Anjos

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