XP estreia carteira global e aponta onde o brasileiro deve investir lá fora
A XP Investimentos publicou a primeira carteira recomendada de ativos globais, a XP Alfa Global I Seleção de Ativos. A firma recomenda que a parte do portfólio com alocação global comece em 15%.
A carteira não tem proteção cambial (hedge), e sua composição pode incluir ativos de diferentes naturezas, incluindo: fundos de investimento de gestores globais; fundos indexados a índices globais de ações, renda fixa e outras classes de ativos como os ETFs; títulos de renda fixa soberanos e corporativos negociados em mercados internacionais; e ações negociadas no mercado acionário dos Estados Unidos.
Entre as recomendações estão:
• Liquidez Imediata (2%): Global X 1-3 Month T-Bill (ETF, Fundo de Índice)
• Renda Fixa Soberana (43%): ICE US Treasury 3-7 Year Bond (ETF), Treasury – Fev/2028 – 3,11% (Treasury), BlackRock Fixed Income Global Opportunities (Fundo), Treasury – Fev/2033 – 3,08% (Tesouro) e iShares JPMorgan USD Emerging Markets Bond (ETF)
• Renda Fixa Corporativa (10%): iShares iBoxx $ Inv Grade Corporate Bond (ETF) e JP Morgan Global High Yield Bond (Fundo)
• Renda Variável (40%): MSCI ACWI (ETF), MS INVF Global Opportunity (Fundo), Wellington Global Quality Growth (Fundo), BGF World Technology Fund (Fundo), SPDR Portfolio S&P 600 Small Cap (ETF), JPMorgan BetaBuilders Europe (ETF) e KraneShares CSI China Internet (ETF)
• Alternativos (5%): iShares Gold Trust (ETF)
A estrategista de investimentos da XP, Rachel de Sá, explica que essa carteira tem como objetivo incorporar diversificação de portfólio em moeda forte e diversificação geográfica, além de otimizar o retorno de longo prazo entre as classes de ativos disponíveis no exterior.
Sá comenta que a ideia da nova carteira foi identificada por uma necessidade do investidor que está mais maduro e que o mercado brasileiro se desenvolveu e essa diversificação global é mais um passo desse desenvolvimento. Com relação à parte que corresponde à renda variável dentro da carteira, a divisão é composta por cerca de 60% dos investimentos nos Estados Unidos e 40% no restante do mundo.
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo