XP mantém otimismo com Caixa Seguridade (CXSE3) e vê potencial de valorização de 33,6% até 2026
A tese de investimento da XP para a Caixa Seguridade (CXSE3) continua positiva e apoiada em três pilares: o potencial de crescimento da indústria de seguros, o aumento da penetração de clientes da Caixa Econômica Federal (CEF) e a maior precisão nas políticas de investimento. A corretora vê o caráter defensivo do setor, aliado a um retorno de dividendos na casa dos dígitos altos, como margem de segurança em um cenário macroeconômico desafiador.
Em relatório, os analistas Bernardo Guttmann e Matheus Guimarães, destacam que 2025 vem sendo um ano sólido para o crédito imobiliário. A CEF, controladora da seguradora, registrou expansão anual de 12% no primeiro semestre, acima do guidance de 7,5% a 11,5%. A XP projeta outro período de crescimento de dois dígitos em 2026, sustentando o avanço tanto das hipotecas quanto dos prêmios de seguro residencial, produto que passou por reformulação recente e ganhou força no cross-selling com financiamentos.
No segmento de previdência, a corretora aponta efeito colateral positivo da mudança no IOF que, desde 2025, incide sobre contribuições anuais acima de R$ 500 mil em PGBL. Como o limite operacional está fixado em R$ 300 mil por seguradora, a XP avalia que investidores vêm direcionando a diferença para os planos da Caixa; o cenário pode se repetir em 2026 se não houver um registro central que viabilize o teto original.
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A linha de Crédito Vida, que foi pressionada por juros altos e pela suspensão temporária dos consignados do INSS, deve ganhar tração em 2026. A penetração do produto, hoje em torno de 10%, tende a aumentar com o novo aplicativo de mobile banking em desenvolvimento pela CEF.
A corretora ressalta ainda a estratégia da firma de priorizar prêmios recorrentes, sacrificando parte do crescimento de curto prazo para reforçar a estabilidade de longo prazo.
A XP manteve a recomendação de compra para Caixa Seguridade (CXSE3) e reduziu o preço-alvo de R$ 21 para R$ 20 por ação ao fim de 2026, o que implica o potencial de valorização de 33,60% ante o útimo fechamento.
Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast
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Autor: Estadão Conteúdo