XP mantém projeção do Ibovespa em 150 mil pontos para o final de 2025; saiba mais
A XP Investimentos manteve nesta segunda-feira (1º) sua projeção de 150 mil pontos para o Ibovespa ao final de 2025, e diz que continua vendo o valuation (valor do ativo) como atrativo. Apesar do desempenho inferior do Índice Bovespa ante mercados mundiais, diz que continua mantendo um cenário construtivo para o indicador no curto prazo, à medida que o ciclo de contração monetária chega ao fim.
Em junho, os mercados globais apresentaram um desempenho positivo, com os índices dos EUA renovando máximas históricas, enquanto houve uma correção “relativa” com as ações brasileiras, pontua em relatório.
“O Brasil teve performance mais tímida, com alta de 1,3% em reais, mas 6,5% em dólares, impulsionado pela valorização do real, que finalizou o mês abaixo de R$ 5,50″, descreve em relatório. Em moeda local, o índice subiu 1,3%. Enquanto isso, observa que os mercados dos EUA renovaram suas máximas históricas em meio à continuidade da redução da guerra comercial.
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A corretora afirma que recentemente o seu modelo proprietário de regime de juros sinalizou uma transição do ambiente Inflação em alta, Juros em alta para um novo regime: Inflação em alta, Juros em queda. “Esse ponto de inflexão é relevante, já que o regime de juros vigente segue sendo um dos principais vetores de retorno dos ativos”, afirma.
Na avaliação da XP, esse regime favorece o posicionamento em setores sensíveis a juros e nomes com “perfil de valor”. Além disso, cita que, com a América Latina voltando ao radar dos investidores globais, acredita que o Brasil continuará em destaque, sustentado por fundamentos sólidos, valuation atrativo e tamanho/liquidez de mercado.
Setores
A XP adicionou em sua carteira Unit de Santander (SANB11) e SmartFit (SMFT3), aumentou exposição em Lojas Renner (LREN3) e Grupo Mateus (GMAT3), reduziu Petrobras (PETR4), Vale (VALE3)e Itaú Unibanco (ITUB4). Em relação a dividendo, adicionou Unit de Santander, reduziu Petrobras PN, Itaú Unibanco PN, Vale ON e elevou Telefônica/Vivo (VIVT3). Em Small Caps, aumentou exposição em Cury (CURY3) e reduziu em Direcional Engenharia (DIRR3).
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo