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Dólar hoje fecha em alta um dia após decisões de juros no Brasil e nos EUA

Rephrase my Após passar a tarde desta quinta-feira (21) com oscilações bem contidas, operando ao redor da estabilidade, o dólar à vista ganhou um pouco de força no mercado doméstico na última hora de negócios, acompanhando parcialmente a valorização da moeda americana em relação ao peso mexicano, após o Banco Central do México anunciar um corte de juros.Leia tambémCom mínima a R$ 4,9509 e máxima a R$ 4,9858, ambas pela manhã, o dólar à vista encerrou a sessão cotado a R$ 4,9793, em alta de 0,10%. Na semana, a divisa ainda acumula baixa de 0,37%. Apesar do tropeço nesta quinta-feira, o real apresentou desempenho superior ao de seus pares latino-americanos e ao da maioria das divisas emergentes e de países exportadores de commodities. Segundo analistas, a formação da taxa de câmbio se deu hoje entre forças opostas.De um lado, o real era pressionado pelo avanço do dólar em relação a moedas fortes, sobretudo em razão da fraqueza do euro e do franco suíço, após o Banco Central da Suíça promover corte inesperado de juros. Já o Banco da Inglaterra (BoE) manteve a taxa em 5,25%. Em contrapartida, jogava a favor da moeda brasileira a combinação dos sinais emitidos ontem nas decisões de política monetária aqui e nos Estados Unidos.O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) adotou um tom ameno, minimizou as leituras de inflação recentes e manteve a projeção de pelo menos três cortes de juros ainda neste ano. Já o Comitê de Política Monetária (Copom), no Brasil, indicou que pode reduzir o ritmo de cortes a partir de junho. Trata-se de uma combinação que tende a manter um diferencial de juros interno e externo ainda atraente para operações de carry trade. A Selic mais alta traz custos elevados para o carregamento de posições compradas em dólar.Para o chefe da mesa de operações do C6 Bank, Felipe Garcia, o mercado de câmbio teve um dia de ajustes nesta quinta-feira, após o dólar ter caído 1,10% ontem na esteira da decisão do Fed. “Temos o dólar mais forte lá fora, com o mercado digerindo as decisões dos BCs, com a do banco central da Suíça. Mas o real está bem comportado”, afirma Garcia, para quem a moeda brasileira pode voltar a se apreciar nos próximos meses caso as leituras de inflação nos EUA mostrem desaceleração e se confirme um corte de juros pelo Federal Reserve em junho.O head de da Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, observa que o real teve um desempenho superior a de outras moedas emergentes nesta quinta-feira. “O real tinha desvalorizado bastante frente ao peso mexicano e hoje está se valorizando um pouco. O Copom de ontem foi visto como mais hawkish, o que fez algumas casas elevarem a previsão de taxa terminal”, afirma.PublicidadeInvista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora InvestimentosJuros no MéxicoO Banco Central do México anunciou redução da taxa de juros em 25 pontos-base, para 11%, como esperado pela maior for better SEO.  

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