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Confusa para o investidor, remuneração de assessor deve mudar. Veja como

Rephrase my Investidor não sabe muito bem o quanto paga pelo serviço de assessoria de investimento
Taxa de serviço dá mais transparência, mas não é adequada a todo tipo de cliente
Resolução 179 da CVM busca diminuir o conflito de interesse dos assessores de investimento
O quadro macroeconômico mais favorável aos investimentos de risco, aliado à resolução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que mexe na relação dos agentes autônomos com seus clientes, colocou na mesa a discussão sobre qual o preço justo da orientação financeira. A discussão abrange desde as gestoras que cuidam do patrimônio das famílias ricas (family offices) aos assessores de investimento, cuja função é orientar e recomendar produtos para o investidor.Leia tambémCom o ciclo de corte de juros em curso para 2024 e 2025, as instituições financeiras se movimentam para melhorar o relacionamento com o consumidor. Aliado a isso, com as mudanças de legislação e regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN), o mercado também terá de se adaptar à maior escassez de produtos sem volatilidade, alta rentabilidade e isentos de Imposto de Renda – como Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIS) e do Agronegócio (CRAs) –, que drenam recursos da indústria financeira. A comissão por produto vendido é o modelo de remuneração do agente autônomo de investimento mais comum. Nele, o investidor não sabe muito bem o quanto paga pela assessoria e tem a impressão de ter um serviço gratuito. Isso porque a comissão, ou rebate, é paga ao assessor pelas instituições financeiras que criaram esses produtos de investimentos, como CDBs ou COEs. O problema é que muitas vezes os profissionais são estimulados a oferecer produtos menos interessantes aos clientes. Um exemplo hipotético desse dilema ético no caso do rebate poderia ocorrer com um Certificado de Depósito Bancário (CDB) de um banco que paga 10% de remuneração ao cliente e gera 0,4% de comissão para o assessor, contra um papel que paga 13%, mas oferece uma comissão de 0,1%. “O melhor produto paga comissão mais baixa”, resume Saulo Godoy, consultor da Apen Capital. Uma forma de o cliente tentar se proteger é procurar saber do assessor qual a comissão que ele recebe por aquele determinado produto financeiro.PublicidadeInvista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora InvestimentosO padrão de rebate é alvo de críticas das consultorias de investimento, um segmento que concorre com as assessorias financeiras e que já trabalha com remuneração pela taxa de serviço anual (pró-rata, ou seja, proporcional), que varia de 0,5% a 2% do patrimônio do cliente. A taxa de serviço seria um sistema mais transparente porque o consumidor já sabe quanto vai pagar, defendem os consultores. “A grande vantagem é que neste modelo for better SEO.  

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