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Morning call: mercado tem agenda fraca pela frente e pode repercutir falas de Campos Neto

Agente financeiro acompanha desempenho de ativos na B3, a bolsa brasileira. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

A quinta-feira (4) não será propriamente um dia repleto de divulgações importantes na agenda econômica. É esta a principal conclusão do morning call de hoje.
De importante, mesmo, o índice PMI composto de março na zona do euro, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais de março no Brasil e as estatísticas do setor externo de fevereiro – levantamento feito pelo Banco Central.
Mas o mercado está longe de andar de lado por causa de uma agenda econômica restrita.
Afinal, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, entende que a economia dos Estados Unidos tem fraquezas importantes ainda não precificadas pelo mercado e que podem ter consequências globais.
Inclusive no Brasil.
Então, de acordo com análise grafista da bolsa de valores feita por Fábio Perina, o intervalo para o Ibovespa está muito bem definido.
Para ele, há “suporte nos 124.800 pontos e resistência em 131.700 pontos”. “O que poderia ter sido um impulso por aqui, no caso do cenário global renovando máximas, não foi”, analisou o especialista em relatório divulgado na quarta-feira (3).
A bolsa de valores fechou em queda de 0,18%, mas conseguiu manter os 127 mil pontos.
Já o dólar terminou o dia cotado a R$ 5,0405, com desvalorização de 0,35%.
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em alta nesta quinta, em uma recuperação parcial das perdas de ontem, em meio a esperanças de cortes de juros nos EUA e feriados na China, em Hong Kong e em Taiwan.
O índice japonês Nikkei subiu 0,81% em Tóquio, a 39.773,14 pontos, com a ajuda de ações financeiras e de eletrônicos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,29% em Seul, a 2.742,00 pontos, sustentado por papéis das indústrias de semicondutores, baterias e automotiva.
Ontem, dados fracos do setor de serviços dos EUA impulsionaram as chances de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) comece a reduzir juros em junho, segundo plataforma do CME Group. Em pronunciamento, também ontem, o presidente do Fed, Jerome Powell, reiterou que os juros só vão cair quando houver confiança suficiente de que a inflação caminha de volta à meta oficial de 2%.
Na esteira dos dados e de Powell, as bolsas de Nova York encerraram os negócios de quarta-feira (03) sem direção única e com variações modestas.
Os mercados da China continental, assim como os de Hong Kong e de Taiwan, não operaram hoje em função de um feriado.
Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul, revertendo parte da queda do pregão anterior. O S&P/ASX 200 teve alta de 0,45% em Sydney, a 7.817,30 pontos.
As bolsas de Nova York fecharam sem direção única, nesta quarta-feira, depois que dado mais fraco de serviços nos Estados Unidos alimentou esperança pelo ciclo de relaxamento monetário no país.
O indicador mitigou a pressão causada por leit  

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