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IPO: Zagros Capital lança fundo imobiliário ZAGH11 e quer captar R$ 53 milhões

Zagros Capital faz IPO de hedge fund para captar R$ 53 milhões até 2025. Foto: Cauê Diniz/B3

A Zagros Capital, gestora do fundo de logística e industrial GGRC11, realizou nesta segunda-feira (8) o IPO de seu segundo fundo de investimento imobiliário (FII), o Zagros Hedge Fund (ZAGH11).
O fundo nasce com R$ 47 milhões de patrimônio líquido e conta com gestão ativa entre investimentos de tijolo e “alocações táticas” para maximizar retorno ao cotista.
O foco do mais novo fundo imobiliário a dar as caras na bolsa será a valorização da cota à mercado. A Zagros Capital planeja levantar mais R$ 53 milhões em patrimônio para o ZAGH11 até o final do ano, afirma Pedro Van Den Berg, sócio da gestora, em entrevista à Inteligência Financeira.
Zagros aposta em multiestratégia como substituto do FOF
Para o gestor da Zagros Capital, o momento é oportuno para abrir um fundo imobiliário multimercado na bolsa de valores.
O Zagros Hedge Fund (ZAGH11) nasce com uma visão de longo prazo de substituir fundos de fundos (FOFs). Pelo menos esta é a previsão de Pedro Van Den Berg para seu “segundo filho”.
“Acho que o ramo dos FOF vai perder relevância ao longo do tempo”, relata Van Den Berg. “Isso porque os FOF estão com dias contados. O cotista vem notando que pode montar uma carteira de fundos que imita as disponíveis no mercado e ir se desfazendo dos FOF”, prossegue.
O ZAGH11 nasceu com mandato da gestão para investir em CRI, ativos diretos e de tijolo, e outros fundos imobiliários. A “pimenta” do FII, conforme a gestão, está nos ativos em desenvolvimento.
Em São Paulo, a grande aposta da gestão está em um imóvel boutique na rua Groenlândia, no Jardim América, zona nobre da cidade. O escritório, projetado pela firma de arquitetos Aflalo Gasperini, acabou de iniciar obras e está avaliado em R$ 15 milhões.
Mas a gestora quer ver esse valor dobrar quando estiver concluído.
Por outro lado, o fundo vai entrar em alocações táticas para gerar valorização das cotas, como participação em fundos ou CRI “mais seguros”.
O objetivo, segundo Van Den Berg, não é mergulhar no mercado high yield, com “retorno de 1% ao mês”. “O foco (do ZAGH11) é o de ganho de capital”, diz.
“São oportunidades que não se estendem no longo prazo. Se, por exemplo, vermos um fundo negociando com desconto em relação à cota, vamos entrar nele para gerar esse ganho de capital”.
O segmento multiestratégia ainda é embrionário no mercado de fundos imobiliários. Mas vem ganhando destaque entre grandes gestoras: recentemente a Kinea lançou um fundo de agronegócio em dólar.
“Queremos atingir no mínimo três mil cotistas até o final do ano. É o número mínimo que consideramos para gerar liquidez aceitável para o ZAGH11”, afirma Van Den Berg. Até 2025, a meta é consolidar o patrimônio em R$ 100 milhões.
O novo fundo da Zagros era fechado com cerca de 40 inv  

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