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Banco do Brasil (BBAS3): “Esse temor da interferência política foge da razoabilidade”

O CFO do Banco do Brasil diz aumento de payout de dividendos foi um pedido de minoritários atendido pelo Conselho de Administração
Tobias considera que ação do Banco do Brasil está descontada em relação aos pares
Ele diz ainda que qualquer acionista tem direito de manifestar suas vontades, mas que governança corporativa deve garantir o melhor para a companhia
O Banco do Brasil (BBAS3) busca convencer os analistas de que a companhia não possui risco político e que a ação representa uma grande oportunidade de dividendos para o investidor. A verdade é que parte do mercado já parece convencida, isso porque o papel do BB sobe 75,5% desde 16 de janeiro de 2023, dia da posse de Tarciana Medeiros, CEO do banco.Leia tambémEm entrevista exclusiva ao E-Investidor, o CFO do Banco do Brasil, Marco Geovanne Tobias, defende que as chances de interferência na empresa são nulas. Segundo ele, a companhia tem uma boa governança corporativa para dar voz aos acionistas minoritários. Ele usa o aumento do pagamento de 40% para 45% do lucro em dividendos, aprovado em fevereiro deste ano, como exemplo.“Depois que o Banco Central mudou a regulamentação do risco operacional, nós fizemos uma proposta para o Conselho de Administração para aumentar o payout e a medida foi aprovada. A demanda veio especificamente do minoritário. Isso significa que houve interferência política do minoritário sobre o Banco do Brasil? Não”, afirma.PublicidadeInvista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora InvestimentosEle argumenta ainda que todo acionista, seja ele controlador ou minoritário, tem o direito de manifestar sua visão, mas que a governança corporativa deve ser sólida para garantir que a vontade de um acionista não prejudique os interesses da companhia.Tobias diz ainda que a ação está muito barata em relação aos pares, o que torna o papel atrativo para o investidor. “O mercado não está precificando o Banco do Brasil considerando essa potência de geração de resultados. Esse temor, a chamada interferência política vinda do acionista controlador, tomou uma dimensão que foge de qualquer razoabilidade”, afirma.Veja os principais trechos da entrevista:E-Investidor – No começo do ano, o BB divulgou estimativa de lucro entre R$ 37 bilhões e R$ 40 bilhões com um payout de dividendos de 45% do lucro. No entanto, as projeções do mercado para a taxa Selic subiram. O acionista pode esperar uma fatia maior de dividendos?Marco Geovanne Tobias – Não observamos nada que justifique rediscutir as projeções que divulgamos para o mercado. Nós já tínhamos previsto essa redução paulatina da Selic dentro do nosso orçamento como um corte não tão agressivo, mas é importante ter em mente que uma Selic alta favorece os bancos também.PublicidadeAlém disso, os resultados de tesouraria, que é a margem financeira, acabam sendo preservados no ambiente de taxa de juros mais alta. Ou seja, se a reduç  

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