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Haddad entrega projeto da reforma tributária. O que o mercado espera?

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou nesta quarta-feira (24) ao Congresso Nacional, o projeto de lei que vai regulamentar a reforma tributária
Para o gestor de Family office André Sandri, o que pode ficar na reforma tributária diverge do que o mercado deseja devido às tensões entre as necessidades fiscais do governo e as expectativas do setor privado
“A prioridade deveria ser a simplificação do sistema tributário, a redução da carga sobre investimentos e produção e o incentivo à competitividade internacional”, destaca Sandri
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou nesta quarta-feira (24) ao Congresso Nacional o projeto de lei que vai regulamentar a reforma tributária. Este primeiro projeto de lei complementar tratará das normas comuns do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) estadual e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) federal, os dois novos impostos que serão criados pela reforma.Leia tambémAlém disso, o texto terá regras sobre regimes específicos e diferenciados, imposto seletivo e questões referentes ao imposto federal, como regime automotivo do Norte e Nordeste e Prouni. A matéria, que conta com quase 300 páginas, abordará ainda todo o processo de transição do sistema tributário.“Os mercados estavam carentes de notícias fiscais e o ministro Fernando Haddad conseguiu reduzir o impacto fiscal no Perse. A notícia não chega a surpreender, mas traz algum ganho”, avalia o economista Antonio Madeira, da MCM Consultores. Contudo, pondera, que há uma certa cautela diante das incertezas quanto ao impacto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Quinquênio nas contas públicas. “É a próxima grande batalha”, diz. Em reação, o Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,33%, aos 124.740,69 pontos.PublicidadeInvista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora InvestimentosO impacto no bolso do consumidor só deve acontecer após a definição das alíquotas para os dois novos impostos. A partir daí, vai ser possível mensurar se os preços de itens essenciais e não essenciais sofrerão alteração. “Esperamos uma redução aproximada de 1%, mas isso não muda a vida financeira do consumidor no curto prazo”, afirma William Eid, coordenador de centro de estudos da FGV de São Paulo.Especialistas recomendam que os consumidores tenham calma e acompanhem as discussões sobre as alíquotas dos produtos e serviços que devem receber algum benefício fiscal. “Nós ainda vamos ter alíquotas teste, leis complementares e ajustes ainda serão realizados. É preciso ter calma”, ressalta Gabriel Quintanilha, professor convidado de Direito da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro (FGV-RJ) e mestre em economia.Para o gestor de Family office André Sandri, o que pode ficar na reforma tributária diverge do que o mercado deseja devido às tensões entre as necessidades fiscais do governo e as expectativas do setor privado. Segundo o especia  

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