Onde o brasileiro investe? E por que ele investe?
Onde os brasileiros investem? – Foto: Unsplash
Onde os brasileiros estão investindo? E qual é o sonho da maioria deles? Caderneta de poupança ainda é tida como uma opção de investimento? Afinal, quem é o investidor brasileiro? Para traçar o perfil dos investidores, a Anbima lança todos os anos a pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro, que já está em sua 7ª edição e teve como base o ano de 2023.
Alguns pontos chamam a atenção. Tais como: a participação das apostas esportivas entre as opções dos investidores, o incremento das moedas digitais e o estresse que investir gera. De toda forma, 37% dos brasileiros investem – e esse número vem se mantendo estável desde o penúltimo levantamento, feito em 2022.
Entre esses 37% de investidores, pouco mais da metade é composta por homens (51%). E 75% trabalham.
Um terço concluíu o ensino superior e 36% são das classes A/B, com renda familiar média de R$ 5.464,00.
A maioria dos investidores mora na região Sudeste do país (52%), seguidos pelo Nordeste (20%), Sul (15%), Centro-Oeste (7%) e Norte (6%).
Segundo o levantamento, 52% da população têm um alto nível de estresse com as despesas. E mais: 56% têm medo de perder a renda.
E, acredite você ou não, muitos investidores acreditam que as apostas esportivas são um meio de investir. Tanto que 14% usa os aplicativos de bets como maneira de tentar aumentar a renda. Esse dado não foi computado no levantamento apurado em 2022.
Entre esses apostadores, 40% acreditam que terão chances de ganhar dinheiro rapidamente. E 22% acreditam que as apostas online são, sim, um tipo de investimento.
Dessa forma, 37% dos brasileiros que investem em produtos financeiros, 25% tem dinheiro na caderneta de poupança. Isso coloca o ativo como o preferido da população.
Na sequência, aparecem os títulos privados, com 4,8%
De toda forma, os fundos de investimento têm 4,4% da preferência.
Ações e previdência privada estão com 2,5% e 2,4% respectivamente.
Poupança é pop
A caderneta de poupança é o produto financeiro mais citado espontaneamente pela população, com índice de 22% (2023), ante 20% em 2022.
O segundo lugar são as ações, com 11%. Em seguida, estão os títulos privados e os fundos de investimento, que alcançaram 10% cada. Os dois produtos destacam-se entre a classe A/B (23% dizem conhecer os títulos privados e 22% os fundos de investimento). A previdência privada e as moedas estrangeiras ficam no fim da lista, com 2% e 1% de menções, respectivamente (de um ano para o outro, também tiveram recuo de 1% cada).
Contudo, o Raio X do Investidor Brasileiro mostra que os millennials, também conhecidos como geração Y (de 28 e 42 anos em 2023) se destacam. Eles são 39% dos investidores.
Em seguida, estão a geração X (de 43 e 62 anos) e pelos boomers (63 anos ou mais em 2023), com 37% cada.
A geração Z (16 a 27 anos em 2023) ainda detém a menor proporção, de 35%, embora