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Powell diz que é improvável que juros subam no curto prazo; bolsas de NY fecham mistas

Jerome Powell, presidente do Federal Reserve. Foto: Leah Millis/File Photo/Reuters

O presidente do banco central dos Estados Unidos (Fed), Jerome Powell, reconheceu um recente revés na luta contra a inflação, mas disse que é mais provável manter a taxa de juros no nível atual por mais tempo do que aumentá-la novamente. Nesta quarta (1), o Fed manteve a taxa básica de juros dos EUA estável, num intervalo entre 5,25% e 5,5%, o mais elevado em duas décadas.
O Fed destacou, em comunicado, o progresso abaixo do esperado na redução da inflação durante o primeiro trimestre. Durante a coletiva de imprensa, que se dá após o comunicado da decisão de juros, Powell ressaltou que a autoridade vai manter os juros inalterados pelo tempo que for necessário.
Mesmo assim, o presidente do banco central dos EUA indicou que outro aumento de juros é improvável, ao destacar que o próximo movimento do BC americano dificilmente será uma alta.
Como efeito, as bolsas de Nova York fecharam sem sinal único. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,23%, em 37.903,29 pontos, o S&P 500 recuou 0,34%, a 5.018,39 pontos, e o Nasdaq caiu 0,33%, a 15.605,48 pontos.
Pela manhã, as bolsas abriram sem direção única, prejudicadas pelo balanço da Advanced Micro Devices (AMD) na terça, que elevou o guidance a nível menor do que concorrentes e desagradou o mercado.
Com isso, o setor de semicondutores todo teve desempenho abaixo da média nesta quarta, com queda das ações da Nvidia (-3,93%) e da Micron (-1,84%). No S&P 500, as ações de tecnologia foram a segunda maior queda nesta quarta, atrás apenas do recuo do setor de energia.  

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