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Juros do rotativo sobem 9,4 ponto em março apesar de regra que limita dívida do cartão, diz BC

O Banco Central informou nesta sexta-feira (3) que os juros cobrados pelas instituições financeiras nas operações com cartão de crédito rotativo avançaram 9,4 pontos percentuais em março e atingiram 421,3% ao ano.É a primeira vez que o valor sobe após dois meses consecutivos de recuo consecutivo. Em fevereiro, o valor do rotativo foi de 411,9% ao ano. Os números constam no relatório estatísticas monetárias e de crédito do BC.A autoridade monetária lembrou que mesmo que a lei do Desenrola, sancionada em outubro do ano passado e que passou a valer em janeiro deste ano, tenha limitado os juros e encargos financeiros ao valor original da dívida, não afetou ainda a taxa de juros pactuada no momento da concessão do crédito. Por isso, a título de apuração estatística, ainda não houve impacto da norma em março de 2024.Pela norma, os bancos não podem cobrar juros acima de 100% do total da dívida. Ou seja, o consumidor que paga apenas parte da fatura e fica devendo um valor no próximo mês, não mais irá mais ser submetido a juros tão altos, os quais até mesmo ultrapassavam o dobro do valor não quitado.O rotativo é uma espécie de empréstimo pessoal de curto prazo do banco quando o cliente deixa de pagar ou não paga todo o valor da fatura do cartão de crédito e deixa uma diferença para o próximo mês.Juros médios variamA taxa média de juros das novas concessões alcançou 28,2% a.a. em março, representando um incremento de 0,3 ponto percentual no mês e redução de 3,3 ponto percentual em doze meses. Leia Mais Segundo o relatório do BC, a taxa média de juros cobrados pelas instituições bancárias a pessoas físicas atingiu 32,9% a.a., alta mensal de 0,6 ponto percentual e redução de 4,0 ponto percentual em doze meses.Nas operações com empresas, a taxa média se manteve estável no mês e diminuiu 2,6 ponto percentual em comparação com março de 2023, situando-se em 18,7% a.a.Das novas contratações, os juros avançaram 0,3 ponto percentual e atingiram 28,2% ao ano em fevereiro. Em doze meses houve redução de 3,3 pontos percentuais em doze meses.O spread bancário das novas contratações ficou em 19,4 pontos percentuais., com incremento de 0,1 ponto percentual no mês e diminuição de 1,4 ponto percentual em doze meses.Inadimplência estávelO Banco Central também informou que a inadimplência da carteira de crédito total do sistema financeiro nacional manteve-se estável em doze meses e em março houve recuo de 0,1 ponto percentual. A taxa ficou em 3,2% no mês.Por segmento, a inadimplência caiu 0,1 ponto percentual tanto nas operações pactuadas com empresas, quanto com as famílias. Por outro lado, em doze meses, a inadimplência apresentou comportamentos distintos, com alta de 0,4 ponto percentual nas operações para o segmento empresarial e redução de mesma intensidade nas realizadas com as famílias.O endividamento das famílias continua recuando, de acordo com os dados do BC. Em fever  

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