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Queda de 40% em 2024: saiba o que afeta as ações da CVC e se é hora de comprar

Confira o desempenho das ações da CVC – Foto: Divulgação

A CVC (CVCB3) dá sinais trocados para o investidor. A empresa de viagens e turismo terminou a quinta-feira (2) com alta de 10,45%, uma das principais valorizações do dia. Contudo, no ano, as ações da CVC têm o pior desempenho do índice: queda de 42%, desabando de um patamar de R$ 3,30 para R$ 2,25 por ação.
Nesse cenário, saiba o que reflete melhor a realidade da companhia na bolsa, se o resultado positivo do último pregão ou a queda acentuada das ações desde o início do ano.
Fernando Bresciani, analista de investimentos do Andbank, diz que “as ações da CVC são muito sensíveis ao câmbio, ao preço do combustível e aos juros, que afetam diretamente o preço dos pacotes de viagem e o acesso a eles”.
O preço do petróleo subiu cerca de 15% no ano, enquanto a alta do dólar está em mais de 5% no ano, com a moeda cotada a R$ 5,11, um alivio depois de uma sucessão recente de altas que levou a moeda para perto dos R$ 5,30.
O Itaú BBA aponta que os resultados do 4T23 da CVC foram “decentes” e “ligeiramente melhores do que o previsto”
A receita líquida ficou em R$ 352 milhões, aumento de 10% ano contra ano e 7% acima da projeção do BBA.
Margem Ebitda ajustada de 24,5% representou aumento de 23 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior, mas 3,8 pp abaixo do esperado pelo Itaú, “devido a despesas de reembolso e cancelamento relacionadas à pandemia”, diz o banco em seu relatório.
As tendências de consumo de capital de giro “ficaram próximas da nossa expectativa”, diz o Itaú, em um nível saudável, e o banco espera melhorias sequenciais daqui para frente.
“Nós acreditamos que estas tendências consistentes desempenharão um papel fundamental no aumento da confiança do mercado na história”, avalia.
Além disso, segundo o banco, os resultados do 3T23 e 4T23, segundo o Itaú, ressaltaram o foco da companhia no crescimento de reservas e redução de despesas, “que deve seguir neste ano”, segundo a projeção.
Assim, o Itaú espera que a CVC comece reportando resultados consolidados positivos já no segundo semestre de 2024.
Nesse sentido, o Itaú “reitera classificação de desempenho superior” para as ações da CVC. Segundo o banco, “há confiança em crescimento contínuo, rentabilidade, capital de giro e desalavancagem”.
Para o Itaú BBA, a empresa tem potencial de alta de 57% na bolsa de valores ainda neste ano.
A companhia divulga os resultados do primeiro trimestre de 2024 no próximo dia 9, após o fechamento do mercado.
Para Bresciani, as ações da CVC devem ser observadas para investimento a longo prazo. “Não é para este ano”, sentencia do especialista do Andbank.
Nesse sentido, Bresciani vê “meses ainda turbulentos pela frente, com juros pressionando nos EUA, sem queda à vista”.
“Assim, há perspectiva de queda menor da Selic e conflito  

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