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Novos passos na Reforma Tributária: como cada setor da Bolsa será afetado?

PublicidadeAprovada no ano passado, a Reforma Tributária voltou ao radar com o primeiro projeto de lei para regulamentar os impostos sobre o consumo chegar ao Congresso Nacional. O sistema de tributação vai mudar para um formato de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) Dual – serão dois impostos que vão unir, de um lado, três tributos federais e, do outro, um estadual e um municipal.Essa divisão já havia sido definida na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criou a reforma – agora, a lei complementar definiu quais grupos de produtos terão regimes de cobrança diferenciados. Alguns setores e categorias profissionais terão isenções completas, descontos ou regimes específicos de tributação.Baixe uma lista de10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuitaContinua depois da publicidadeA reforma deve ser sentida em diversos setores da economia e, consequentemente, da Bolsa brasileira. Para alguns, os impactos devem ser positivos – é o caso, segundo o Bradesco BBI, de agricultura, alimentação, distribuição de combustíveis, infraestrutura de transportes, construção civil de baixa renda, entre outros.Entre as empresas com impacto neutro estão o setor financeiro em geral, telecomunicações, farmacêutico, papel e celulose, e transmissão e geração de energia. Já o impacto negativo recairá sobre bebidas, educação, mineração, petróleo, aluguel de carros, shoppings, entre outros. Confira a situação de cada setor:Não deve haver mudanças importantes para o setor financeiro, segundo o Bradesco BBI. A Contribuição Sobre Bens e Serviços (CBS) deverá manter a mesma proporção atual – ou seja, a nova taxa não deverá mudar a carga tributária. Do lado positivo, haverá maior padronização e normalização de cobranças entre estados e municípios, o que poderá facilitar o cálculo dos impostos.Continua depois da publicidadeJá do lado operacional, a proposta é que os contribuintes informem e paguem os impostos no momento da venda, mesmo nos pagamentos parcelados – de forma semelhante a uma dedução do salário. Assim, a complexidade das operações de cobrança e liquidação realizadas pelas empresas de pagamento ou software (ERP) no momento da venda poderá aumentar neste novo cenário.Os insumos agrícolas (fertilizantes, sementes, defensivos agrícolas e outros) são elegíveis a uma redução de 60% no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e na CBS, o que é positivo para a SLC Agrícola (SLCE3), 3Tentos (TTEN3) e AgroGalaxy (AGXY3). Os produtos agrícolas frescos, incluindo a carne, também se beneficiam. A carne processada, porém, deve pagar a taxa integral do IBS/CBS.Há uma primeira leitura positiva para JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3). M. Dias Branco (MDIA3) deverá se beneficiar da inclusão de farinhas e massas entre os produtos elegíveis ao desconto de 60% na alíqu  

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