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Entenda em 5 pontos como os planos de previdência podem ajudar na sucessão

Os planos de previdência são fortes aliados na sucessão patrimonial. Ao colocar dinheiro na modalidade, o investidor define quais serão os beneficiários e o percentual que cada um vai receber no futuro, após seu falecimento. O recurso é pago rapidamente – menos de 30 dias –, em um momento delicado para as famílias, e não incide imposto sobre herança, o chamado ITCMD, que pode chegar a 8% do patrimônio. “De forma prática, os herdeiros conseguem ter acesso ao dinheiro antes do processamento do inventário e podem utilizar os recursos para custear as despesas “, diz Márcio Moura, sócio e CEO da Futuro Capital, assessoria de investimentos. LEIA MAIS: Imposto sobre herança: como as holdings podem aliviar o bolso da famíliaSão alternativas, inclusive, para diferentes arranjos familiares, já que é possível incluir qualquer pessoa como beneficiário, seja ou não um parente. “Por isso, é importante verificar pontos como flexibilidade para adicionar beneficiários, como um parceiro com quem morava, mas com quem não possuía união estável ou casamento, por exemplo”, diz Moura.Confira abaixo 5 pontos sobre o funcionamento dos planos e para quais situações são indicados.Como funcionamHá dois modelos de planos de previdência privada: PGBL e VGBL. Ambos investem o dinheiro em fundos, que podem ser de menor risco – como crédito privado –  ou maior risco, como ações. O aporte mínimo exigido é de R$ 1. Além da rentabilidade que varia de acordo com o grau de risco do fundo escolhido, as contribuições mensais são atualizadas anualmente pelo IPCA. Ao longo da fase de acumulação do dinheiro, o investidor pode resgatar o investimento, mas só a cada 60 dias. Também é cobrada uma taxa de administração, que remunera os serviços de gestão e que costuma ser, em média, de 1% ao ano sobre o capital total. Ao contratar o plano [o que poder feito pelo próprio aplicativo das instituições financeiras] o investidor define os beneficiários e o percentual de dinheiro que cada um vai receber. Um dos principais cuidados, destaca MárcioMoura, sócio e CEO da Futuro Capital, é manter a lista dos herdeiros em dia. “Casamentos, divórcios e nascimento de filhos acontecem e precisam sempre constar no plano para que a sucessão não traga dores de cabeça. A atualização é feita de forma simples, com o envio dos documentos para a seguradora responsável pelo plano”, diz. O especialista também recomenda que a indicação dos beneficiários seja feita de forma coordenada com o testamento – vale lembrar que os herdeiros legais têm direito à 50% do montante acumulado nos plano de previdência, mesmo que seus nomes não estejam entre os beneficiários. “É importante para garantir que os recursos, na sucessão, sejam distribuídos segundo o desejo do titular da apólice e em consonância com a lógica de elaboração do testamento”, diz.Tipos de resgateAo contratar o plano, o investidor escolhe como ele e seu  

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