Últimas Notícias

Tragédia no Sul: companhias listadas na Bolsa paralisam atividades; veja impactos

Para analistas, as paralisações podem pressionar o desempenho das companhias, mas ainda é cedo para estimar prejuízos
As fortes chuvas do Rio Grande do Sul afetaram 364 municípios gaúchos e a morte de 83 pessoas, segundo os dados da Defesa Civil do Estado
As operações de companhias de diversos setores foram parcialmente comprometidas pelas chuvas intensas no Rio Grande do Sul (RS). A catástrofe climática no estado gaúcho já resultou na morte de 83 pessoas, segundo dados mais recentes da Defesa Civil do Rio Grande do Sul. As atividades do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, também foram suspensas até o dia 30 de maio.Leia tambémEntre as empresas listadas na Bolsa de Valores brasileira, o Grupo BRF (BRFS3) suspendeu temporariamente as atividades das unidades de abate de aves e suínos no Rio Grande do Sul. Segundo informações do Broadcast, a unidade de abate na cidade de Lajeado, no Vale do Taquari, foi a mais afetada pela chuva.Para os analistas da Ativa Investimentos, a necessidade de paralisação deve prejudicar o volume de abates do Grupo para o segundo trimestre. “Pode pressionar o seu desempenho em meio a um cenário positivo para o mercado avícola”, escreveu a corretora em relatório na sexta-feira (3). A notícia é vista como negativa para as ações da companhia e a corretora mantém recomendação neutra para o papel, com preço-alvo de R$ 12,60.PublicidadeInvista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora InvestimentosA Gerdau (GGBR4) comunicou ontem a suspensão de suas atividades no Rio Grande Sul por um tempo indeterminado até que a situação se resolva para que o retorno das operações aconteça com segurança. Pelas redes sociais, a companhia acrescentou ainda que realiza doações de itens para as comunidades próximas, como cestas básicas, kits de higiene e outros artigos. “Estamos mobilizando helicópteros para apoiar a logística destas regiões”, ressaltou.A Rumo (RAIL3) também informou ao mercado a paralisação parcial da Operação Sul, responsável por 14% do Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia, e que está avaliando os danos aos ativos causados pelas fortes chuvas. Até o momento, com base numa avaliação inicial, a Rumo afirma que “não são esperados mudanças materiais nos resultados estimados nas orientações da empresa”.Varejistas afetadasA Lojas Renner (LREN3) fechou temporariamente 4% das suas unidades devido à catástrofe climática no Rio Grande do Sul. Em comunicado ao mercado, a varejista acrescentou que não possui centros de distribuição no estado e que o impacto do fornecimento de produtos vindos da rede de parceiros é imaterial. No entanto, ela não foi a única companhia do setor prejudicada pelo temporal.Segundo a Ágora Investimentos, as Lojas Quero-Quero (LJQQ3), Carrefour Brasil (CRFB3) e Petz (PETZ3) possuem operações relevantes no Rio Grande do Sul e a situação de c  

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo