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Livro mostra como a emoção pode interferir na rentabilidade dos seus investimentos

Ilustração: Renata Miwa

“Finanças Comportamentais e Arquitetura de Escolhas: Como prever a irracionalidade do mercado e criar soluções financeiras humanizadas” – Uma Jornada de Duas Décadas nas Finanças Comportamentais. Este é o nome do livro que escrevi com Gabriel Padovesi e sobre o qual quero falar com você hoje.
Em 2001, então, em uma conversa despretensiosa com um colega recém-chegado de um MBA no exterior, fui apresentado ao fascinante mundo das finanças comportamentais.
Até hoje lembro que ele definiu o assunto de forma simples, mas bem interessante, como uma mistura de psicologia com mercado financeiro.
Nunca poderia imaginar que aquela conversa ditaria meus interesses e atividades pelas duas décadas seguintes. E me faria autor de livros de finanças.
Para mim, as finanças comportamentais representam a interseção única entre a mente humana e o mercado financeiro, explorando como as emoções, crenças e vieses cognitivos influenciam as decisões financeiras.
Assim, é a ciência que busca compreender por que os investidores muitas vezes agem de maneira irracional e como podemos utilizar esse entendimento para melhorar a tomada de decisões financeiras.
Ao longo dessas duas décadas, tive o privilégio de interagir com figuras importantíssimas na área, como Daniel Kahneman, Richard Thaler, George Lowenstein, Werner De Bondt, Michael Pompian, além das grandes figuras locais como a Profa. Vera Rita de Mello e o Prof. Jurandir Macedo, que se tornou um amigo próximo.
Cada interação foi incrivelmente enriquecedora e contribuiu significativamente para minha compreensão das finanças comportamentais.
Com mais de 30 anos de experiência no mercado financeiro e ministrando aulas sobre o assunto, pude presenciar inúmeros casos em que as emoções interferiram negativamente no processo de tomada de decisão dos investidores.
Esses exageros emocionais frequentemente resultam na perda de rentabilidade das carteiras de investimentos e reforçam a importância do estudo e compreensão das finanças comportamentais.
Entre os vieses que frequentemente atrapalham a diversificação da carteira, destaco o Viés de Familiaridade, a Aversão ao Arrependimento, a Contabilidade Mental e a Miopia.
Além disso, o Viés do Presente e o Desconto Hiperbólico são comportamentos que dificultam as pessoas a pouparem e investirem para o futuro.
O meu recém-lançado livro: “Finanças Comportamentais e Arquitetura de Escolhas: Como prever a irracionalidade do mercado e criar soluções financeiras humanizadas” é uma contribuição significativa tanto para aqueles que desejam iniciar no assunto, quanto para aqueles que buscam ampliar sua base sólida de conhecimento.
Com a parceira valiosa de Gabriel Padovesi, principalmente na área da arquitetura de escolhas, este livro visa fornecer orientações práticas e insights profundos sobre como navegar nas complexidades das finanças comportamentais  

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