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Dólar hoje: moeda fecha em queda, com política monetária no radar

O dólar encerrou a sessão desta terça-feira (28) em queda moderada no doméstico de câmbio, alinhado ao sinal predominante de baixa da moeda americana na comparação com divisas latino-americanas. Operadores relataram também uma ligeira melhora da percepção de risco relacionada à gestão da política monetária após fala ontem à noite do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, reiterando a busca pela meta de inflação.Leia tambémApesar da alta menor que a esperada do IPCA-15 de maio, uma ala relevante de economistas já vislumbra a possibilidade de o BC interromper o ciclo de cortes da taxa Selic em junho. Isso diminuiria a corrosão do diferencial entre juros interno e externo, o que poderia dar certo suporte ao real. Além disso, taxas domésticas elevadas mantêm custo alto de carregamento de posições “compradas” em dólar.Pela manhã, a divisa até chegou a ensaiar uma baixa mais forte e desceu até mínima a R$ 5,1355. Ao longo da tarde, o dólar reduziu o ritmo de queda e passou a operar ao redor de R$ 5,16, em meio ao avanço das taxas dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), após leilões com demanda abaixo da média, e à zeragem das perdas da moeda americana em relação ao euro.PublicidadeInvista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora InvestimentosNo fim do dia, o dólar à vista era negociado a R$ 5,1540, em baixa de 0,35%. Depois da liquidez deprimida ontem, em razão de feriado nos EUA (Memorial Day), hoje o contrato de dólar futuro para junho teve bom giro, acima de US$ 14 bilhões. Operadores notaram antecipação de rolagem de posições cambiais às vésperas do feriado de Corpus Christi, na quinta-feira, 30. A perspectiva é que a liquidez seja menor na sexta-feira, apesar da disputa técnica pela formação da última taxa ptax de maio.“Tivemos alta do petróleo e também já um pouco de movimento antecipado de rolagem de posições que acabaram ajudando o real. As declarações do Galípolo e do Roberto Campos Neto presidente do BC ontem mostraram que eles parecem alinhados, o que tirou um pouco do mal-estar que vinha com a decisão dividida do Copom”, afirma o operador de câmbio Hideaki Iha, da Fair Corretora.Ontem à noite, em evento na Universidade Federal de Itajubá, em Minas Gerais, Galípolo disse que o BC “vai dirimir dúvidas levantadas” pelo dissenso na última reunião de política monetária, “reforçando compromisso com a perseguição da meta de inflação”. Ao justificar o voto em corte de 0,50 ponto da Selic neste mês, o diretor afirmou que não estava “confortável em largar o guidance”, em referência à afirmação do BC no comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) em março de que previa nova redução da taxa em 0,50 ponto.Pela manhã, o IBGE informou que o IPCA-15 acelerou de 0,21% em abril para 0,44% em maio, mas ficou abaixo da mediana de  

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