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Estrelas dos dividendos, elétricas sofrem em 2024. Qual ação protege o investidor?

As companhias elétricas da Bolsa, grandes queridinhas dos investidores pela resiliência e previsibilidade de lucros, estão enfrentando um cenário mais hostil nestes primeiros meses de 2024
Analistas ainda veem as ações do segmento com bons olhos, especialmente dentro de uma estratégia voltada ao recebimento de dividendos, mas é preciso escolher as oportunidades em meio à pressão de curto prazo em alguns nomes
CPLE6, ELET3, TAEE11, EGIE3, TRPL4; veja as top picks do setor elétrico
As companhias elétricas da Bolsa, grandes queridinhas dos investidores pela resiliência e previsibilidade de lucros, estão enfrentando um cenário mais hostil nestes primeiros meses de 2024. O desempenho é fruto de uma combinação de fatores macro, com a abertura da curva de juros e uma piora na percepção de risco, somada à falta de encaminhamento de temas políticas e regulatórios do setor.Leia tambémAnalistas do mercado ainda veem as ações do segmento com bons olhos, especialmente dentro de uma estratégia voltada ao recebimento de dividendos, mas é preciso escolher as oportunidades em meio à pressão de curto prazo em alguns nomes.Como mostramos nesta reportagem, o mercado espera que a incorporação da AES Brasil (AESB3) pela Auren (AURE3) resulte em uma queda dos proventos da companhia. Aqui, contamos ainda como a remuneração de investidores também deve cair para quem tem Taesa (TAEE11) na carteira, com a mudança anunciada na base de cálculo da política de dividendos da empresa e os velhos desafios envolvendo a necessidade de expansão e o alto nível de endividamento.Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, explica que há uma série de fatores atrapalhando as elétricas na Bolsa. “A alta dos juros dos Títulos Públicos por conta dos receios fiscais, preços baixos de energia por conta do cenário de sobre oferta combinado com extensão dos incentivos do governo para renováveis, incertezas com relação ao processo de renovação das concessões de distribuição, e leilões de transmissão extremamente acirrados são os principais fatores que atrapalharam as companhias de energia neste ano”, diz.PublicidadeInvista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora InvestimentosEm abril, o governo federal publicou uma Medida Provisória (MP) que renovou os subsídios concedidos para que projetos renováveis de energia obtenham desconto nas tarifas de transmissão. A MP 1.212/2024 tem como objetivo baratear a conta de luz, mas, por outro lado, pesa nos resultados das elétricas.“Os preços de energia vinham se recuperando desde o final do ano passado. Contudo, a MP que estende os subsídios para implementação de projetos renováveis, contribui para uma queda nos preços devido às perspectivas de aumento de capacidade, o que prejudicou a performance das ações das geradoras”, afirma Luis Moran, head da EQI Research.Até o fechamento desta terça-feira (28), o IEEX, índice de energia elétri  

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