Conselho da GetNinjas aprova reorganização societária, com cisão parcial da companhia

O conselho de administração da GetNinjas aprovou, nesta quarta-feira (5), a proposta de cisão parcial da companhia e incorporação do acervo cindido pela sua subsidiária Reag Trust. A operação ainda será submetida à aprovação dos acionistas da GetNinjas em assembleia geral extraordinária marcada para 26 de junho.
A Reag Trust, atualmente em fase de registro como companhia aberta categoria “B” perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), será convertida para categoria “A” e listada no Novo Mercado da B3.
Como resultado da cisão parcial, serão transferidos à Reag Trust a totalidade dos elementos patrimoniais da companhia descritos no laudo de avaliação, sendo R$ 14 milhões em aplicações financeiras e a totalidade das ações de emissão da Reag Trust detidas pela GetNinjas.
Os acionistas da GetNinjas receberão 0,01 de ação ordinária de emissão da Reag Trust para cada uma ação ordinária de emissão da GetNinjas. Após a cisão parcial, caso aprovada, a composição acionária da Reag Trust consistirá no espelho da então composição acionária da GetNinjas, de forma que o percentual de participação a ser detido pelos acionistas na Reag Trust será idêntico ao percentual de sua participação na GetNinjas.
A companhia ainda esclarece que a cisão parcial não resultará na extinção da GetNinjas, que continuará a existir.
Adicionalmente, em conjunto com a cisão parcial, também foi autorizado o “drop down” (reorganização societária) para a subsidiária integral homônima à GetNinjas.
“Trata-se de uma operação vertical de transferência de ativos que provoca a substituição de elementos patrimoniais da companhia, uma vez que esta conferirá o estabelecimento empresarial na GetNinjas Ltda. e receberá o equivalente em participação societária, não existindo redução do capital social no âmbito do drop down”, comentou a GetNinjas em fato relevante.
Após o “drop down”, os únicos ativos da GetNinjas serão disponibilidades em dinheiro, incluindo aplicações financeiras e investimentos em títulos e valores mobiliários, e as quotas de emissão da subsidiária.
Com informações do Valor Econômico