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Setor de serviços do Brasil registra em maio maior expansão em quase 2 anos; EUA tem recuperação

O setor de serviços do Brasil ganhou impulso em maio e cresceu no ritmo mais forte em quase dois anos devido à melhora da demanda, apesar do aumento da pressão dos custos de insumos, mostrou nesta quarta-feira o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).O PMI do setor, compilado pela S&P Global, subiu a 55,3 em maio, de 53,7 em abril, atingindo o nível mais elevado desde julho de 2022. Sustentado por aumentos nas novas encomendas e tendências positivas de demanda, o índice avançou ainda mais acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.A nota da pesquisa informa que os dados de maio excluem as respostas de entrevistados do Rio Grande do Sul, destacando que o PMI de serviços ficaria aproximadamente dois pontos mais baixo quando ajustado para as prováveis respostas negativas das empresas sediadas em regiões diretamente impactadas pelas enchentes e portanto incapazes de responder à pesquisa.LEIA MAIS: O que explica as chuvas no Rio Grande do SulPIB do Brasil: consumo pega fogo e registra o maior crescimento desde 2011“A economia de serviços do Brasil surgiu como um ponto de destaque em maio, mostrando ritmo substancial de crescimento no momento em que a indústria foi particularmente afetada pelas enchentes no Rio Grande do Sul”, destacou a diretora associada de Economia da S&P Global, Pollyanna De Lima.A taxa de expansão das novas encomendas aos fornecedores de serviços brasileiros também foi a maior em 22 meses em maio, com os participantes citando força da demanda, aumento no número de consumidores e eventos locais como principais determinantes da alta nas vendas.Somado às expectativas positivas para a produção no médio prazo, isso levou a nova rodada de criação de vagas de emprego no mês, no melhor ritmo desde outubro de 2022.As expectativas de que as condições da demanda continuarão favoráveis ao crescimento elevou a confiança dos fornecedores de serviços para o maior nível em nove meses (mesmo patamar de março).Em relação à inflação, as empresas indicaram nova alta nos gastos operacionais, com destaque para custos mais altos de combustíveis, materiais, aluguem e salários.Os preços cobrados continuaram a aumentar, embora a taxa de inflação tenha caído para o menor nível em oito meses.Com o crescimento da indústria brasileira perdendo força em abril, o setor de serviços sustentou o crescimento da atividade empresarial no país. No entanto, o PMI Composto caiu de 54,8 em abril para 54,0 em maio, menor nível em quatro meses.O setor de serviços dos Estados Unidos voltou a crescer em maio, depois de uma contração no mês anterior. O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) informou que seu índice de gerentes de compras não manufatureiro subiu de 49,4 em abril para 53,8 no mês passado. A leitura de maio, a mais alta desde agosto, superou as estimativas de todos os 59 economistas em uma pesquisa da Reuters, cuja mediana era de 50,8, um pouco acima do nív  

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