Últimas Notícias

Ibovespa fecha estável, mesmo com alta de blue chips, por cautela com juro e inflação

Não dá para achar que a semana será tranquila como foi esta segunda-feira. Será pesada. Hoje, o Ibovespa fechou praticamente no zero a zero, com queda de 0,01%, aos 120.759,51 pontos, queda de apenas 7,68 pontos, após subir mais de 0,4% no final da manhã. O movimento era esperado pelos especialistas.Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX, disse que depois de uma sexta-feira (7) complicada esperava-se uma correção: “tivemos primeiramente uma leitura mais alta do que o esperado para os empregos americanos, e depois uma piora nos preços dos ativos brasileiros, quando algumas falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em uma reunião fechada com representantes do mercado financeiro, começaram a circular, dando conta de que o governo poderia flexibilizar um pouco a questão das metas orçamentárias. Só mais tarde, após o fechamento do mercado, o ministro Haddad deu declarações à imprensa, tentando realçar que suas falas foram mal interpretadas ou lidas equivocadamente e que ele não havia feito afirmações nesse sentido”. Então a forte alta da sexta-feira, segundo ele, podia se refletir numa correção nesta segunda.A correção, porém, perdeu força justamente por conta da semana pesada que os investidores vão encarar. Para começar, amanhã sai o IPCA de maio aqui no Brasil. Daí, tem a quarta-feira de arrepiar, com a inflação de maio ao consumidor (CPI) nos EUA e a decisão do Federal Reserve sobre as taxas de juros – espera-se a manutenção no atual patamar, mas a questão será o gráfico de pontos e as previsões econômicas do banco central de lá. De quebra, na quinta, ainda tem a inflação ao produtor nos EUA.Em Wall Street, esse sentimento foi mais latente, com os índices oscilando muito, mas sempre sem descolar tanto da estabilidade. No final, até conseguiram uma alta tranquila, mas é a cautela que segurou movimentos mais elásticos.“O mercado espera agora que eles (o Fed) apontem dois cortes. Essa postura mais conservadora tem a ver com os dados do mercado de trabalho e de atividade, que continuam bastante fortes”, destacou Caio Megale, economista-chefe da XP, comandou hoje o Morning Call da XP. “Os salários também vieram um pouco acima do esperado. Mostra um ritmo forte em torno de 4% de crescimento. Isso significa que a demanda interna vai continuar aquecida. Com o consumo aquecido, as pressões de inflação, portanto, vão continuar por lá”, acrescentou.As taxas de juros seguem reverberando. Na Europa, o BCE até desceu seus juros semana passada, mas a autoridade monetária disse que isso não significa nova queda e que pode segurar as taxas onde estão por um tempo. De quebra, novas incertezas com o pleito no Velho Continente. As bolsas da Europa fecharam em baixa, reagindo aos resultados das eleições para o Parlamento Europeu. A maior queda ocorreu na França, onde a bolsa de Paris caiu mais de 1%, na sequência das incertezas impulsionadas pela convocação de  

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo