Últimas Notícias

A “virada de chave” da Melhoramentos rumo ao digital e ao setor imobiliário

PublicidadeFundada em 1890, a Companhia Melhoramentos (MSPA3) tem dado sinais de que vai conseguir fazer um ponto de virada em sua história. Depois de voltar a registrar lucro em 2022 e 2023, a empresa tem diversificado a operação com a introdução de novos modelos de negócios. Dentre os novos projetos, estão uma frente digital, com as marcas Literama e ImaginaMundo; e o uso de seu valioso landbank para empreendimentos imobiliários com a bandeira própria Altea.A tradicional fabricante de papel e celulose percebeu que poderia fazer dinheiro com sua área florestal de mais de 152,5 milhões de metros quadrados. Os terrenos localizados entre São Paulo e Minas Gerais podem ser usados, na visão da Melhoramentos, para o desenvolvimento de galpões logísticos, projetos residenciais e turismo ecológico, ainda assim preservando mais de 70 milhões de metros quadrados de floresta nativa.Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anosContinua depois da publicidadeDesde que implantou essa vertente em 2022, a empresa lançou um projeto residencial em parceria com o Swiss Park, numa área total de 3 milhões de metros quadrados, e dois galpões logísticos, com área de 330 mil metros quadrados e um investimento somado de mais de R$ 1,3 bilhão – todos em Caieiras, na Grande São Paulo. Há cinco projetos residenciais semelhantes em fase de aprovação.“A gente não vai virar uma Cyrela ou uma GLP, mas queremos fazer alianças estratégicas com empresas assim onde a gente entra com o terreno e o conhecimento da terra”, diz Rafael Gibini, CEO da Melhoramentos, ao InfoMoney. “A gente entra com o conhecimento e a terra e o nosso parceiro entra com o capital. Eventualmente podemos aportar capital juntos.”A maior área disponível para pensar em projetos do tipo está no munícipio de Camanducaia, no extremo sul de Minas Gerais e próximo à divisa com o estado de São Paulo. Lá, a Melhoramentos detém uma área de 113 milhões de metros quadrados. Além de investir em projetos residenciais na região, a ideia é desenvolver um novo polo turístico no espaço. Continua depois da publicidade“Em Camanducaia, existe um distrito chamado Monte Verde, que tem características parecidas com as de Campos do Jordão, com montanhas e clima ameno. A ideia é fazer uma expansão no turismo da região, preservando essa essência pela natureza”, diz Gibini. “Temos falado com players internacionais sobre atrações para Monte Verde e como combinar isso com uma expansão hoteleira e gastronômica na região.”No ramo editorial, o grupo também fez uma guinada no negócio. Em janeiro, anunciou a ampliação de seu portfólio com dois projetos literários digitais, a Literama, em parceria com a editora FTD; e a ImaginaMundo. Gibini diz não querer “matar o livro físico”, mas espera que a nova empreitada gere bons frutos. “A gente quer se posicionar com  

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo