Âmbar diz que não cederá à pressão do “Rei do Gás” e vai recorrer de decisão do TRF-1
A Âmbar Energia deve recorrer da decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que trava a aquisição de usinas termelétricas da Eletrobras pela firma do grupo J&F — controlada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista —, disseram fontes à Agência iNFRA.
A liminar anula a conversão dos contratos de compra e venda de energia da Eletrobras para a Âmbar em CER (contratos de energia de reserva), e foi tomada no âmbito de uma ação movida pela Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), distribuidora controlada pelo governo amazonense e pela Termogás, do empresário Carlos Suarez, conhecido como “rei do gás”.
Em nota publicada nesta terça-feira (7), a Âmbar afirma que a operação não afeta os ativos da Cigás, além de não alterar as condições e riscos de seus negócios.
“A Âmbar Energia não cederá às seguidas pressões do empresário Carlos Suarez, que tenta criar dificuldades para obter vantagens após perder um processo competitivo privado e acirrado”, escreveu a firma em nota.
“Esta nova tentativa de Suarez de extrair benefícios de um negócio que não lhe diz respeito deve ter o mesmo destino de seus ataques anteriores contra os interesses da Âmbar: o fracasso”, concluiu.
A Âmbar Energia afirma que a aquisição das usinas da Eletrobras envolveu apenas os ativos, sem caixa e sem dívida, conforme fato relevante.
A decisão do TRF-1 anula parte fundamental do processo de transferência do controle de 13 usinas a gás — 12 das quais no Amazonas — para a firma do grupo J&F, em um negócio que chegaria a até R$ 4,7 bilhões.
O desembargador Ney Bello decidiu que a conversão dos contratos para CER só pode ocorrer mediante anuência prévia da Cigás.
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Autor: joaonakamura