Gerdau (GGBR4) deve reportar “números amenos” e “forte desaceleração trimestral” do lucro no 4º tri; entenda
A produtora de aço Gerdau (GGBR4) deve divulgar o balanço monetário do 4º trimestre de 2024 na quarta (19) após o fechamento do pregão. De acordo com a Genial Investimentos, os investidores podem esperar um resultado mais “ameno” em função da queda na demanda por aço nos Estados Unidos e uma leve desaceleração nas vendas no Brasil, que é característica de finais de ano.
Em termos gerais, a ON Brasil (segmento da Gerdau que abarca as operações no Brasil e de minério de ferro) tende a se destacar positivamente no período. Para a Genial, a divisão deve ser beneficiada pela demanda doméstica resiliente em setores como construção civil e infraestrutura, assim como pelas exportações em um ambiente cambial favorável. Já a ON América do Norte, que inclui todas as operações na América do Norte (Canadá e Estados Unidos), será o detrator dos números com um impacto negativo advindo da manutenção de usinas e desaceleração da demanda, que resulta em descontos agressivos nas vendas.
Segundo projeções da casa, o lucro líquido da Gerdau deve ser de R$ 704 milhões, uma alta de 19,7% em 12 meses. Já na comparação com o trimestre anterior, o montante representa uma forte desaceleração de 48,1%. Para o 1º trimestre de 2025, a perspectiva é de estabilização dos preços e volumes, com uma recuperação gradual das margens ao longo de 2025. As políticas do presidente norte-americano Donald Trump também podem impactar as finanças da firma.
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“Medidas anunciadas recentemente sobre taxação de 25% para aço bruto exportado para os EUA pela administração Trump pode ajudar a recuperação na ON América do Norte”, afirma a Genial, em relatório. Ainda que o balanço do 4T24 não empolgue, a corretora manteve recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 23,40 em 12 meses. Em comparação ao patamar atual, o potencial de alta é de 33,5%.
GGBR4 no pregão de hoje
Até as 16h desta terça-feira (18), a GGBR4 estava em alta de 0,86% e cotada a R$ 17,52. O Ibovespa, principal índice de ações da B3, assumia o sentido o contrário e estava em leve queda de 0,04%, aos 128.509,59 pontos.
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Autor: Jenne Andrade