4 erros financeiros que idosos podem cometer no começo da aposentadoria

O início da aposentadoria é um período financeiramente delicado, quando alguns erros podem comprometer a segurança econômica futura. Nessa nova fase da vida, alguns gastos excessivos são capazes de impactar nas despesas ao longo dos próximos anos.

Além disso, um artigo do GoBankingRates destacou que não considerar as despesas de um novo estilo de vida, não contabilizar a inflação, usar apenas uma conta de investimento, não planejar os impostos e esquecer alguns custos de saúde estão entre as práticas que podem ser comuns nesse momento.

Para evitar problemas no orçamento, vale compreender alguns erros monetários que podem ser cometidos no começo da aposentadoria. Confira abaixo.

1. Falta de planejamento monetário

Conforme reportagem do E-Investidor, o planejamento monetário após os 60 anos precisa de cuidados extras. Essa organização deve considerar que a terceira idade tende a possuir mais gastos.

Para isso, é necessário organizar as despesas fixas, seja em um caderno separado para finanças, uma planilha ou, até mesmo, aplicativos que auxiliam a registrar o que foi gasto.

2. Não separar gastos para despesas médicas

As despesas médicas aumentam significativamente com a idade, tornando-se muito mais elevadas após os 60 anos, segundo uma pesquisa da Faculdade de Econômica da Universidade do Porto sobre a saúde brasileira.

Ainda, o estudo revelou que idosos gastam, em média, 2,5 vezes mais com saúde do que adultos mais jovens. Já pacientes acima de 75 anos chegam a ficar quase três vezes mais tempo hospitalizados do que os mais jovens.

A pesquisa também destacou a existência de uma pequena parcela de beneficiários que concentram a maior parte dos custos médicos. Com isso, gastos com medicamentos, vacinas de prevenção, exames, higiene pessoal e planos de saúde acabam resultando em uma perda muito grande dos valores mensais dos aposentados.

Por isso, é importante registrar esses gastos durante um mês e começar a separar essa quantia.

3. Não se preparar para emergências

Não são apenas emergências médicas que podem afligir durante a aposentadoria. Imprevistos com a casa, problemas com o carro e questões familiares acontecem em todas as fases da vida.

Mas, na aposentadoria, eles podem impactar as finanças quando não há um dinheiro reservado. De acordo com um artigo da Serasa essa reserva pode ser feita em:

• Cofres e carteiras, em caso de dinheiro vivo;
• Contas bancárias (corrente ou poupança);
• Carteiras digitais.

4. Não fazer investimentos

Deixar o dinheiro da aposentadoria parado também pode ser um erro. Outra questão importante em relação a investimentos é diversificar a carteira, escolhendo opções seguras para quem não está disposto a aplicações de risco.

Com base em notas do Portal do Investidor do Governo Federal, algumas opções são:

• Tesouro Direto: títulos públicos emitidos pelo governo;
• Certificado de Depósito Bancário (CDB): são títulos de renda fixas emitidos por bancos ou outras instituições financeiras;
• Letras de Crédito (LCI/LCA): títulos emitidos por instituições financeiras que financiam setores imobiliário ou agrícola.

Colaborou: Yara Vilela.